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Boa Páscoa


Não há maior felicidade que uma família reunida à mesa. São as conversas que se sobrepõem, uns que tentam falar mais alto que os outros, as mesmas histórias de sempre, das pessoas que nos conhecem desde que largamos o penico e a chucha, dos sorrisos e da barriga cheia. Infelizmente nunca o tive. A minha infância foi sempre a três, sem outras crianças para brincar, sem confusões, sem almoços que se estendem até ao jantar. Mas felizmente tenho o discernimento para perceber que isso faz falta, muita falta. Se tenho uma família pequena? Não. Não tenho. Mas tenho uma mão cheia de zangas familiares, candeias às avessas e um sem fim de gente amuada e que não está para se chatear. Não vou alimentar isso. Muito pelo contrário. Detesto ser filha única, é daquelas coisas que me apertam o coração, que me deixam triste, triste, triste. Se depender de mim vou ter sempre a casa cheia, de gente, de comida, de miúdos a correr pelos corredores, de animais de estimação, não há nada pior do que chegar a uma casa vazia. Sem vida, sem barulho, sem gritos de crianças. Quero uma familia grande, quero avós, tios, sobrinhos, afilhados, filhos, cães e gatos. quero tudo a que tenho direito. E só eu sei o QUANTO começo a querer tudo isto.
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Live's too short to wear boring clothes

Porque me considero uma pessoa sempre do contra e estou farta, farta, farta desta chuva, deste frio, desta cor cinzento-rato, de ter os pés fechados dentro destas botas já asfixiantes, decidi contrariar o querido S.Pedro, que este ano está a levar a crise a sério e a trabalhar sem folgas nem descanso, e não resisti a estas maravilhosas socas, feitinhas cá no nosso cantinho do céu, lindas, confortáveis da XUZ . Venha o sol!!!
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Já é de noite no fim-do-mundo

Dói-me falar contigo. Aqui, no meio do nada e no principio do fim do mundo a tua voz não em serena. Inquieta-me. Como quando estamos muito em baixo e alguém nos abraça e o mundo desaba cá dentro. Não me fales, meu amor. Não te quero massacrar com o vazio que sinto de ti. Desculpa não ser uma super mulher e ter nervos de aço. Não conseguir ver para além disto. Desculpa ser fraca e depender tanto das minhas coisas, da minha casa, da minha comida, dos meus sítios e de ti.
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Conta até 10! (Quantas vezes?)

Vacinas para maleitas deliciosas que existem no continente Africano : check!
Visto para entrada : check!
Bolsa para medicamentos onde teve de caber a fármacia toda cá de casa : check!
Roupa simples e ténis para trabalhar (aleluia, adeus roupa formal por três dias) : check!
Repelente daqueles que também afastam pessoas pelo cheirete abominável que tem : check!

Ora portanto... o que estará a faltar??

Ah! Voos e Hotel!! Pois...Bem-vindos ao universo das empresas multinacionais!!!

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 , 10...

vá, vou contar outra vez que não está a resultar...
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Olá Março!

 
Começa a rotina Primaveril...Comprar pão e flores ao sábado de manhã ♡
 
 

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Vai-te embora, chuva

Porque razão continuo a escrever aqui? Não sei. Talvez escreva aqui o que não tenho coragem para dizer em voz alta. Porque há dias bons e dias de merda. E hoje é um dia de merda. Porque vou começar um medicamento que me vai dar cabo do corpo, porque tenho de ir a dois sitios que não sei onde ficam (e Deus sabe o que isso me custa), porque tenho de ir pedir um visto e alapar o lombo na embaixada durante horas para uma viagem que nem sequer quero fazer. Para um país que nunca vi. Sozinha. Sozinha. Sozinha. Horas sozinha. Viagens sozinha. Voos sozinha. Procurar sozinha. Não há uma mão. Uma companhia. Uma pessoa para amenizar. E depois tenho de chegar a casa e trazer um sorriso porque quem lá está não tem a culpa de fazer o que faço. Sim, sim. Eu acalmo-me. Tenho de o fazer não é verdade? Que outra opção tenho eu para aceitar o que nunca quis fazer?
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Novas Paixões

Zara.

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O peso do amor

Há decisões e decisões. Decisões que põem em causa tudo o que temos, tudo o que sonhámos, tudo o que queremos. Decisões por dinheiro. Por questões familares. Por ganânca. Pelo bem estar. E depois há as decisões por amor. E são as que doem mais. As que remexem na ferida. As que latejam.  Que nos dão dores de alma. Que nos tiram o sono e o apetite. Porque alguém fica sempre a perder. Há sempre alguém que fica deste lado e alguém do outro. Há sempre uma parte da balança que baixa. Aquela onde fica o vazio do outro. Obrigada meu amor. Porque o meu lado da balança ia enterrar-se em dois tempos.
 
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Abençoado fim-de-semana

Regressada de férias. Com as baterias recarregadas. De bem com a vida. Trouxe das melhores experiências da minha vida comigo. E descobri que estou mesmo na profissão errada. Azares.

 
 
 
 
É fazer o melhor com o que se tem!


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