Pages

A cidade que nasceu no meio da selva


Esta viagem tem outro sabor. O sabor do mel e de aproveitar o que o mundo tem para nos oferecer de melhor. É a primeira vez que viajamos em modo cinco estrelas, claro que o luxo asiático nos permite isso mesmo e essa foi uma das razões principais para escolhermos de novo esta parte do planeta.

Acordamos com vista para a selva, num hotel que está completamente caracterizado pela envolvência. De fora, ninguém imagina o paraíso que é estar aqui. A simpatia das pessoas, o acesso a tudo o que queremos, o facto de não precisarmos de nos chatear com nada vale todo o dinheiro (que seria absurdo se estivessemos a falar da Europa) que aqui deixamos.





E eu estou rendida a este duche, no meio das palmeiras e plantas tropicais. Rendida aos macacos que saltam pelos telhados, à piscina infinita, ao verde que nos acorda pela manhã.




Ubud, a cidade verde, selvagem, hindu, a cidade selva.


SHARE:

Acordar do outro lado do mundo

São quatro da manhã. Deitei-me há apenas algumas horas mas desta vez o jet lag decidiu ser o meu melhor amigo. Demorámos dois dias a chegar aqui, com uma breve paragem em Kuala Lumpur. No regresso haverá tempo para conhecer melhor a cidade. 
São quatro da manhã e o meu corpo pede para se mexer. Talvez esteja cansado das demasiadas horas no mesmo lugar do avião, mas assim que me levanto sinto ainda as mazelas do dia mais especial de todos. Pé ante pé para não acordar o meu marido (primeira vez que uso esta expressão!) visto o roupão e saio para o terraço. Ainda não se houve nada. Daqui a pouco vai amanhecer. Fico quieta a absorver os cheiros, o acordar da selva que nos rodeia. Só vejo vultos, mas sei que estou no cimo de uma colina e lá em baixo algures ouço um rio que não se cansa de passar pelo mesmo sítio. Começa a clarear ligeiramente, os galos cantam, as vacas mugem, os passarinhos chilreiam, o vento faz melodias com as gigantescas bananeiras, os macacos começam a saltar de ramo em ramo. É o dia a acordar. 






Penso, para mim, o quanto a minha vida mudou nos últimos meses, o quanto caminhei para aqui chegar, o quanto estou agradecida por estar a assitir ao nascer do sol, do outro lado do mundo, rodeada pela mais bela natureza. 

Obrigada vida.

Bom dia Ubud.











SHARE:

Ficar sem palavras

Parar e agradecer. Serenar o coração. Ficar sem palavras. 

Amanhã é o nosso dia. Amanhã vamos casar na presença das pessoas que mais significado têm para nós neste mundo. Amanhã ficará para sempre na recordação de todos. Na tua. Na minha. Na nossa história.

Parar e agradecer. Serenar o coração. Ficar sem palavras.


SHARE:

Em contagem decrescente


7 dias.

Tudo (!) por fazer.
 Reuniões para agendar, percalços pelo caminho, compras de última hora, desafios para superar, têm sido os dias mais loucos de sempre. 
E, estranhamente, ponho os phones e ouço as músicas que já escolhemos para as grandes ocasiões, e sinto-me perfeitamente calma e feliz. É como se levitasse acima de toda esta azáfama e fosse só eu durante um bocadinho.

Está quase quase. Acordo todos os dias com a contagem decrescente de alguma das madrinhas e penso que tomei as decisões certas, que vou ter ao meu lado quem me faz feliz.

Hoje e amanhã muitos muitos trabalhos manuais :)

SHARE:

A vida não espera

Passamos a vida à espera do futuro. Numa espera incessante pelo que ainda não conhecemos, pelo que a vida nos pode trazer. Passamos a vida à espera de sermos crescidos, à espera de ter uma licenciatura, à espera do próximo natal, das próximas férias, do jantar com amigos ao fim do dia, de encontrarmos a pessoa certa. Passamos a maior parte da vida à espera do fim de semana, de receber depois de dar, de dormir mais uma horas amanhã. Esperamos pelos abraços, pelas viagens, pelo carinho, pelo casamento, pelos filhos, pela casa nova, esperamos sempre. Estamos em permanente estado de graça, em permanente insatisfação. Porque depois é que vai ser tudo perfeito. É quando a espera chega ao fim que seremos completos, felizes, plenos. Mas o que não esperamos é pelo facto de que a vida vai acontecendo. Fechamos os olhos ao que está à nossa volta, fechamos o coração a quem está mesmo ao nosso lado, não vemos o que está à frente dos nossos olhos. Não respiramos o momento, não somos felizes agora. Agora! É agora que aqui estamos. É agora que podemos sorrir, que podemos olhar o céu, que podemos ligar a alguém de quem gostamos muito e dizer que estará sempre no nosso coração. Amanhã podemos não estar aqui. Amanhã, no próximo natal, nas próximas férias, no próximo fim de semana, nos próximos cinco minutos. Tudo acaba apenas num segundo. A vida não espera pelos nossos sonhos, pelas nossas expectativas, pelos nossos desejos. A vida não espera pelos momentos em que somos felizes. Ela acontece sempre. E é por isso que a partir de agora vou dizer que te adoro todos os dias. Porque a vida esteve quase a acontecer connosco.


Faltam 12 dias ♥ 
mas vou amar-te todos os dias até lá.
SHARE:

Setembro, para sempre

É o meu mês dos recomeços. O mês onde o calor dá tréguas e as noites são mais frescas. O mês em que volto a beber chá, a fazer bolos de chocolate e maratonas de filmes no sofá. Tenho uma adoração por setembro, apetece-me mudar a cores que me rodeiam, começar tudo de novo. Refrescar as jarras com flores frescas, comer as minhas sopas favoritas e usar os meus tons de eleição. Este setembro será provavelmente o melhor de toda a minha vida. Guardei para ele o nosso dia mais especial e a viagem que inicia a nossa família a dois. É um setembro para sempre. Cheio de coisas boas, dias de sorrisos, planos para terminar, pormenores do coração, olhares cúmplices. É o mês do nosso sim. É o primeiro mês da nossa família.


 Setembro, esperei tanto por ti.


SHARE:
© O que vem à rede é peixe. All rights reserved.