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Os convites

Deixar a vida acontecer. Aceitar o que se cruza no nosso caminho. Agradecer, sempre. O que nos rodeia, o que nos torna mais fortes, o que nos dá forças para continuar. O amor. Sempre o amor. Este amor para sempre, de ontem, de hoje e de amanhã. Ter os primeiros convites nas mãos depois de tudo ser apenas imaginado, traz me alento. Faz-me acreditar que é real, que afinal o amor é sólido, pertence-nos, está aqui, perto de nós. 

O amor nas nossas mãos, como se fosse um super poder.






Não foi preciso procurar muito. Depois de encontrar, meio ao acaso a página das Joanas, soube instintivamente que contaria com elas para inspirar, ajudar, desenhar, enfim, tornar real tudo o que imaginava para este dia. Faltava ainda imenso tempo quando nos conhecemos e definimos logo desde o início a linha que gostaria de seguir. 
Os convites são apenas o iníco das coisas bonitas que criámos juntas. A minha cabeça a funcionar, os dedos das Joanas a deslizar e coisas bonitas a tomarem forma. Acertam sempre à primeira, a comunicação é perfeita, são rapidíssimas, eficazes, de um bom gosto extraordinário. Gosto de pessoas assim, basta uma palavra para começarem um mundo bonito.

As Joanas, na sua Molde Weddings, e todas as coisas que tornam possíveis :)


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Maio, acaba depressa.

E a vida atinge-nos em cheio. Em cheio no coração. Cansado de lutar, de sofrer, de permanecer cá dentro à espera. Abrandamos o passo, tentamos serenar o coração, a cabeça quer fugir do corpo, os lábios secos e as mãos fechadas com força. Voltamos para casa meio a cambalear, com o peso das expectativas de um futuro que afinal era um fiasco. Fomos apanhados na ratoeira. Menos de uma semana depois, nada faz sentido. Saímos, mais uma vez, de mãos a abanar. De coração apertado. De cabeça perdida. 
Estou perdida. Hoje quis fugir para longe. Hoje quis desistir de lutar. Hoje, depois de depositar a minha confiança em quem sou, no que consigo fazer, nas pessoas que me deram as mãos, saio derrotada. A vida atingiu-me em cheio. Maio, acaba depressa. Quero que te fodas.


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O que a vida nos traz

A vida dá-nos o que precisamos quando estamos prontos para isso. A vida sabe sempre o que fazer com os nossos desejos e as nossas esperanças. Por vezes, ao querermos apressar os planos, ficamos frustrados, cheios de medo de que afinal não somos especiais. Mas dentro do nosso coração somos sempre especiais. Para nós, para os que nos rodeiam, para os que nos amam, para os que dividem os nossos dias connosco, temos um brilho único. Não podemos deixar de acreditar em nós, nas nossas capacidades, na nossa autenticidade. Somos o que somos porque a vida fez de nós o que queria. E ao fim de onze meses em casa a minha caminhada pelo meu futuro deu frutos. Ao fim de onze meses de muitas manhãs sem sentido, de muitas noites mal dormidas, de muitas palavras feias e lágrimas, de me sentir inútil para o mundo, ao fim de onze meses a vida lembrou-se de mim. Começa agora uma nova etapa, um novo ciclo, um novo projecto que me vai fazer caminhar mais depressa até o meu objectivo final, aquele que está lá à minha espera. E por mais voltas que o mundo dê, por mais obstáculos que a vida me traga, o meu sonho está cada vez mais perto. Porque o sinto na pele, cada vez mais perto, porque o vejo ao fundo, cada vez mais brilhante. Este é o início da última estrada.


[irlanda 2015]
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Lazy Sundays





Flores frescas logo pela manhã. Andar descalça enquanto arrumo a casa. Estender roupa, apanhar roupa, preparar um café com leite enquanto saboreio uma leitura semanal. Abrir o roupeiro com os linhos lavados, branco, muito branco, leveza, o novo aroma "Green Herbs" da Zara Home que se eleva da cama acabada de fazer. Esta luz, maravilhosa, que nos acordar todas as manhãs. O ar quente que nos chama da praia. Os mergulhos, o sol que nos ilumina por dentro, as gargalhadas, o melhor açaí gelago de sempre mesmo em frente à praia, mais mergulhos, mais areia, mais leituras. E, no fim, o regresso a esta quietude. A esta leveza cheia de luz com aroma de roupa acabada de lavar.

Domingos tão bons.
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4 meses ♥

No meio de mais uma semana de provações, no dia mais quente deste mês de recomeços, entrei no gabinete. Tirei a roupa, devagar, sem pressa pelo momento final, senti o saiote deslizar-me pela pele, fechei os olhos e levantei os braços. Ele fechou-se sobre mim, suave, delicado, à minha medida. Voltei-me. O espelho devolvia-me a minha melhor versão. O branco sedoso, a saia a tapar-me os pés, as costas feitas à minha imagem. Sorri. Tudo o que pudesse estar a envenenar-me perdeu-se no meu sorriso. Todas as maleitas, medos, sonhos frustrados, discussões, tudo se esvaneceu. Era eu e o meu vestido de sonho. Fiquei com um nó na garganta, mesmo depois de desaprovar a desnecessária carga emotiva que estes momentos provocam noutras pessoas. Nunca me senti tão bonita, tão realizada, tão eu. Eu, num gabinete, o mundo todo lá fora e aquele tecido que escolhi para imortalizar o quanto gosto de ti. Esqueci-me das noites em que nos separamos, das palavras que dizemos para magoar, da fase difícl que atravessamos. Eu e o vestido. Invencíveis, do tamanho do mundo. O mundo que neste momento me faz tão feliz ao teu lado. Eu, com a felicidade toda do mundo a envolver-me. E o mundo todo lá fora, sem sequer se aperceber.

Obrigada por quereres casar comigo.









4 meses ♥




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We should go

Parece-me sempre que não tenho tempo. Que quero alcançar tudo e depressa. Que o futuro devia estar já aqui porque posso não lhe conseguir chegar. Penso muito no tempo que desperdiço com coisas sem sentido nenhum, chatices, pormenores insignificantes que nos roubam tempo, tiram o sono, deixam-nos de mal com a vida. Ter mais tempo para mim, não implicou necessariamente ter mais tempo para os outros, mas sim ter mais tempo para pensar no que levamos da vida. O que queremos de facto fazer? O que é realmente importante para nós? O que gostaríamos de ter feito? De ter vivido? Aos vinte e oito anos podem dizer-me que conheço muito pouco do mundo, da vida, das rotinas da idade adulta. Aos vinte e oito anos posso dizer-vos que talvez pense mais nisto do que quem tem sessenta e uma vida inteira para trás. Quero muito continuar a lembrar-me do que é a minha felicidade, o que devo deixar para trás, quem não quero levar no meu caminho. Tenho cada vez mais presente nos meus dias esta filosofia. Pessoas que me trazem coisas más, mesquinhas, fracas de cabeça, que passam pela vida sem se aperceberem do chão que pisam, discussões sem sentido, ceder ao que nos faz bem ao corpo e à alma, não como castigo, mas como recompensa. Devemos recompensar-nos pelo bem que nos queremos, pelo bem que nos querem. Devemos aproveitar todos os segundos, minutos, horas e dias que temos para fazer o que nos faz felizes, sempre que possível. E, quando recebo estes presentes em casa, de quem nos ouve e quer bem, o que devemos fazer com eles? 






A minha filosofia de vida sabe responder a isso...

Devemos ir.








[Fotos da Alina, no Call me Cupcake.]
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Recompensas


Instagram @redecompeixe

Fins de semana que sabem aos primeiros dias de verão. Pequenos almoços na cama cheios de coisas boas, este é um dos meus preferidos: iogurte natural, granola, morangos e mel. Bem simples, nutritivo e refrescante quando os dias começam a pedir refeições mais leves. 
Foram dias para trocar a roupa de inverno pela de verão e organizar o roupeiro. Voltar às calças brancas, aos ténis All Star e às camisas que mais gosto. Uma delas que veio comigo da nova coleção da Massimo Dutti, de linho, linda, linda. Depois tivemos direito a almoço em família, a passear na praia e a apanhar sol. 
Recarregar baterias para mais uma semana repleta de altos e baixos. Muitas reuniões de preparação para o casamento, mais uma viagem para tratar de burocracia e mais um teste à minha paciência. Só peço, esta semana, para ter a recompensa que preciso.

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Uma inspiração ao pequeno-almoço



Esta é a Marta. Vive em Berlim. Passou algumas semanas em Portugal e escreveu sobre isso. Destacou sítios para comer, para passear, descontrair. Veio com a pequena Mia que ainda tem meses. A Marta partilha receitas de pequenos almoços e é um espírito livre. Apresento-vos a Marta e o seu "What should I Eat for Breakfast Today".






Garanto-vos que nunca mais vão ver o pequeno almoço da mesma forma.
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Seguir-lhe os passos

A Elizabeth deve ter nascido noutro mundo qualquer. Não há ninguém que me inspire tanto em viagens ou receitas como ela ultimamente. Foi muito devido às fotos que publicou no Instagram que, tenho de admitir, fiz a viagem à Irlanda. Ela elevou-me as expectativas até roçarem o céu e realmente conseguiu captar toda a beleza daqueles país. 




Depois já foi até ao Japão e deixou-me a suspirar mais um bocadinho...quem sabe :) 
Se ainda não conhecem a Elizabeth e o seu "Local Milk" corram para lá. 
A vida precisa de pessoas como ela, o mundo precisa daquela visão. 





Obrigada Elizabeth ♥


Pelo seu último post e fotos no instagram, a Elizabeth está durante uns dias em Portugal, até seguir para a Croácia. Queria tanto seguir-lhe os passos!
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Listas do ♥

Faltam quatro meses. Sim, quatro! O tempo passou super depressa. Foi tudo feito com muita calma, muita ponderação, muito gosto e dedicação. E zero stress. Fizemos tudo na altura certa, muitas listas de tarefas para manter o foco, muita concentração no que toca a ideias que envolvessem o que queríamos. E assim, quatro meses antes, já temos:

♥ Local
♥ Igreja
♥ Padre
♥ Papéis da Igreja em andamento
♥ Catering
♥ DJ
♥ Fotógrafo
♥ Linha de design definida
♥ Coro 
♥ Lua de mel marcada








Em relação a mim:

♥ Penteado definido
♥ Maquilhagem marcada
♥ Vestido pronto a chegar
♥ Sapatos
♥ Inspiração para o bouquet





O que nos vai ocupar no próximo mês:

☺ Definir o layout das mesas do jantar
☺ Comprar alguns objectos de decoração em falta
☺ Enviar convites
☺ Escolher músicas especiais (entrada na igreja, entrada no jantar, corte do bolo, primeira dança)
☺ Iniciar processo no Registo Civil




Estou a esquecer-me de alguma coisa? Como foi o preparação do vosso dia especial?


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Ode à Primavera

Tentei levar a semana com a maior leveza possível. Segunda fui-me abaixo mas na terça levantei-me e interiorizei a máxima que deveria estar sempre no nosso pensamento porque tudo "o que é nosso encontrará uma forma de chegar a nós". Acreditei em mim, dei o meu melhor, o resto virá. Quando tiver de ser, quando estiver preparada para aceitá-lo. Chegará a mim. E porque estes dias merecem uma ode à Primavera, aos dias de sol, de maior luz, de coisas boas prestes a acontecer, imagens onde me perco.



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