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Agradecer

Parar e agradecer. Deixar para trás a falta de tempo, as mazelas no corpo e as expectativas defraudadas. Parar e agradecer. 

O sol. Esta casa. O mar. A família. As flores frescas. Os patudos. A melancia. O aroma do protector solar. Os dias maiores. As revistas bonitas para ler. Os sumos naturais. As viagens que já fizemos. Tudo o que conseguimos atingir. Tudo o que ainda está para vir. 



Tarda,
 mas vem.


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pela estrada fora | islândia (sul)








Glaciares, muito frio, vento gelado, uma extensão de gelo a entrar no oceano a perder de vista.

E quedas de água, imensas, gigantes, lindíssimas.







Nos últimos dias no sul, houve imensa chuva, mas nem por isso deixámos de ir até Vik, caminhar na praia de areia escura, no meio do oceano atlântico.




O último dia foi passado em Reykjavik, na Blue Lagoon.


Foram oito dias de deslumbramento, de frio, de solidão a dois, de sanduíches e batatas fritas dentro do carro, de muitos quilómetros de estrada sem nos cruzamos com outro carro, de lagos a perder de vista e montanhas cheias de neve. 

A islândia no seu melhor, feita de natureza intocada, de cortar a respiração, ainda muito muito pouco turística, ainda muito virgem e ainda mais bonita do que nestas fotos que vão ficar guardadas no coração.



E sim, estes semáforos existem, nas ruas de Akureyri :)


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pela estrada fora | islândia (este)

Ao quarto dia começámos a explorar a costa este da ilha. O nosso principal objectivo neste dia, além de fotografar os imensos fiordes pelo caminho era o de ir almoçar a Hofn os tão deliciosos lagostins.




Passámos por vales imensos, vulcões, campos de lava, lagos a perder de vista, paisagens duras, sem qualquer tipo de árvores ou vegetação, tão tão bonitas à sua maneira.








Acordámos na manhã seguinte nesta casinha mais que querida, perdida entre a montanha e uma praia de areia negra a perder de vista, em Jokulsarlon.



Chegámos ao sul, é tempo de ver uma coisa que nunca pensei ver na vida:

glaciares!



O sul no próximo post ;)
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pela estrada fora | islândia (norte)

Existe uma estrada que percorre toda a Islância, num círculo perfeito, é a Ring Road. Foi a esta estrada que chamámos casa durante sete dias. A Ring Road começa e acaba em Reykjavik. São cerca de 2000 quilómetros de puras paisagens cénicas. Foram 2000 quilómetros em que sentimos a verdadeira força e beleza da natureza.
Começámos por alugar um carro e partimos para o norte, passámos por Borgarnes, Stykkisholmur e dormimos em Hvammstangi. 




Muitas dos troços da Ring Road são de gravilha, o maior que percorremos tinha cerca de 50 quilómetros. Por isso as estradas fazem-se a pouca velocidade, apesar de pararmos e sairmos do carro constantemente para respirar e fotografar tudo o que nos rodeia.



Cada "cidade" não tem mais de 500 pessoas. Temos de ter em consideração o facto de a Islândia ser maior que Portugal e ter apenas 300 mil habitantes. As cidades/vilas são maioritariamente constituídas por uma escola, dois ou três restaurantes, algumas casas e dois ou três hotéis. É imperativo reservar os hotéis com antecedência, porque são muito poucos e a Islândia está a tornar-se um dos destinos mais procurados este ano.






Perdemos algum tempo a pensar se deveríamos ir ao topo do norte, Siglufjordur, porque nos iria acrescentar cerca de 200 quilómetros de viagem num só dia, mas ainda bem que decidimos acertadamente. Não percam esta cidade. É a mais bonita de toda a ilha.

Ainda conduzimos até Akureyri para passar lá a noite. Akureyri é a segunda maior cidade da Islândia, com cerca de 17 mil habitantes. 





Depois percorremos os largos quilómetros que nos separavam até ao lago Myvatn e Godafoss e Detifoss, duas das fantásticas quedas de água. Para chegar a Detifoss tivemos de caminhar durante dois quilómetros com neve até aos joelhos, não íamos preparados para isso, portanto fica a dica. Mas foi a mais impressionante queda de água a que assistimos. Não existe nada perto. Apenas neve. Não existe nada turístico perto das quedas de água, nem cafés, nem restaurantes, nada. É a natureza no seu estado mais puro. Apenas umas placas a assinalar o caminho e nada mais.




Depois são (apenas!) 200 quilómetros de estrada até à cidade mais próxima Seydisjkordur, onde ficámos mais uma noite. 

A partir daqui começa a descida pela costa este, que fica para o próximo post :)






O norte da Islândia é maravilhoso. Faz-nos imaginar imensos cenários que só existem em sonhos. É calmo, pouco povoado, a zona da ilha com menos turismo, a parte mais bonita de todas.


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a islândia está quase a chegar!



Falta muito muito pouco para vos contar todos os pormenores desta viagem deliciosa


e de cortar a respiração de tão bonita que foi!

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