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É admitir uma doença crónica

É tentar ser perfeita dentro dos teus olhos. É concentrar-me em não correr e andar devagar. Respirar fundo e por um pé à frente do outro. é aceitar que não controlo nada. Que posso tomar decisões, que posso impor limites, mas que nem sempre vejo o que quero concretizado. É crescer. É parar. É perceber e relativizar. é chorar ao por em questão viagens planeadas. é não querer falar sobre isso. É admitir o mais vergonhoso. É não conseguir dormir. É tentar seguir a conversa e dar respostas satisfatórias quando me apetece arrancar uma parte de mim. É ser a tua princesa. Com todos os defeitos que trago às costas. É agarrar neste mundo e no outro e pô-lo às costas para continuares a ser o meu principe. é relativizar com piadas quando nos apetece chorar até adormecer. É ter medo. É perceber que não somos super heróis. Mas que agimos como tal, desde o nascer ao por do sol. 
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