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To Paris with love


Tenho visto de perto o por do sol todos os dias. A patuda assim o obriga. Antes era chegar a casa e responder e enviar emails durante um par de horas. Agora chego, visto uma roupa mais confortável e caminho alegremente com ela. Falo com imensos donos de outros cães, cruzamos sorrisos, corro, canso-me, ela dá pulinhos de contente, adora passear. 


Mas hoje, depois da caminhada, foi tempo de fazer a mala. Sim, decidimos ir para Paris. Vamos manter os planos que estão marcados há mais de um mês. Temos tido pouco tempo para os dois, mesmo quando estamos na mesma cidade, parece que andamos sempre desencontrados. Assim, vamos namorar para Paris, vamos acreditar que a cidade já está mais calma e mais aconhegante pelas luzes de natal. 

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@redecompeixe
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o aconchego do inverno ♥

Os dias ficam cada vez mais pequenos, as manhãs levantam-se no nevoeiro e a temperatura está a descer. Nas últimas semanas fomos iludidos pelo verão de são martinho, mas agora é tempo de pensar que o calor chegou mesmo ao fim e que se aproxima uma das épocas mais bonitas do ano. 




Mas não devemos desanimar nesta transição de estações, nem contar os dias até ao próximo verão. Devemos sim tornar o inverno na estação do conforto, das coisas quentes, do aconchego e entrar em casa como um dos nossos sítios preferidos para estar, seja a beber um chá quente, a dar mimo aos nossos patudos ou debaixo do cobertor quentinho a ler um bom livro.

Cá por casa esta é uma das estações preferidas e as pequenas coisas que gostamos mais fazem-se nestes dias de inverno ♥


Compram-se livros, muitos livros. Este é o novo do meu escritor português de eleição. Sei que vou lê-lo de um só fôlego nos finais de tarde.


Chá. Este verde com jasmin. Bem quente, como gosto de beber. Aquece-nos por dentro. Ainda não fiz o primeiro chocolate quente da época, mas gosto de acompahar o chá com um bom chocolate preto. Sentir os pedacinhos desfazerem-se junto com o calor é delicioso. Este é da Lindt com 70% cacau.



Aproveitar estes patudos ao máximo. São autênticos saquinhos de água quente com patas. Dormitar no sofá com eles é das melhores sensações de sempre. Liberta-nos do stress, traz sentido às coisas pequenas da vida. Substituir as mantas mais leves, pelas mais quentes, dar um toque de outono à casa com as novas almofadas da estação, que fazem lembrar o campo e a terra molhada.


Acender velas. Além de libertarem um aroma doce, tornam o ambiente mais acolhedor e dão um toque mais pessoal à casa. Este ano rendi-me às da Zara Home. Duram imenso tempo e são maravilhosas. Ainda quero experimentar os novos aromas natalícios.


São estes os pequenos truques para nos sentirmos mais quentes e aconhegados no inverno. Ainda tenho mais uns que vou partilhar durante a próxima semana. O natal está mesmo, mesmo a chegar.


A sério...estas patinhas não se aguentam ♥



E vocês? O que fazem para tornar estes dias mais quentes?




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Parar o tempo

Este post está uma semana atrasado. Há uma semana que quero sentar-me, partilhar convosco um bocadinho de mim, mas não consigo. É a vida a acontecer. São as madrugadas geladas com a Sushi nesta fase de "desfralde", é o pequeno almoço a correr, são os quilómetros de trabalho a correr, é chegar e nova tentativa de "desfralde", é limpar, é responder a emails, é enviar relatórios diários, é fazer telefonemas, é preparar as visitas do dia seguinte. Janta-se, limpa-se a cozinha, mais um passeio nocturno e finalmente o sofá. Podia escrever no sofá, podia. Mas a essa hora os meus dedos já não comunicam com  meu cérebro e toda e qualquer coisa que possa dizer são monossílabos. Acontece comigo, connosco, acontece com toda a gente. É a rotina dos dias, a maturidade a crescer a olhos vistos. Não há tempo. E devemos ser felizes com isso? Devemos, simplesmente, parar de nos debater, aceitar, e viver sem tempo para fazer o que nos faz felizes?

No domingo passado conseguimos parar o tempo por umas horas. 
E fomos felizes a fazer o que mais gostamos.





Passámos o primeiro mês de casamento longe um do outro, aproxima-se mais um dia 19 em que não voltaremos a estar juntos. Decidimos então marcar um fim de semana em Paris só para nós, há cerca de duas semanas. Queriamos conhecer Paris, de mãos dadas, vestida de luzes de natal. Paris está em guerra. Em vez de luzes, se formos, vamos encontrar sofrimento.
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a beleza que permanece



Existe sempre beleza em todos os gestos que fazemos. Seja num abraço à pessoa que mais gostamos no mundo inteiro, no mar revolto pelo vento do outono, num campo abandonado onde avistamos uma flor branca, pura, que se destaca no meio da confusão. Mesmo a situação mais difícil, mesmo o maior dos desafios, trazem-nos beleza. E eu descobri a beleza no amor que te tenho. Porque o mundo pode estar contra nós, podemos finalmente perceber que nunca teremos o que queríamos. Mas tenho-te a ti, meu amor. Tenho-te aninhado a mim nas madrugadas frias, no sorriso que me fazes quando tudo parece fora do lugar, nos abraços longos ao final do dia, nos planos que insistes em fazer para a nossa família a crescer. E gosto quando me sorris com os olhos e perguntas quando vamos ter bebés, quando deixas escapar a ilusão do nosso futuro no meio de conversas banais de todos os dias, da forma como me acalmas no meio da tragédia da rotina de todos os dias. 
E é por isso que te quero só para mim, que quero que o nosso amor, tão bonito, continue a ser tratado dessa mesma forma. Que seja delicado, que seja forte, que se destaque no meio da confusão de sonhos perdidos e dias iguais uns aos outros.

E é também por isso que mais uma vez vamos fugir do mundo.

Paris espera-nos no final do mês com as suas luzes de natal.
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