Gostar de nós é o princípio de tudo. Sorrir de volta à imagem que nos acena na superfície do espelho resolve muitas batalhas interiores. Tirar um bocadinho de cada dia para fazer o que mais gostamos não tem preço. Fotografar a cor das bagas do pequeno almoço e enchermo-nos de coisas saudáveis faz milagres. Assim como livrarmo-nos do peso das decisões que nos contrariam o fluxo dos dias. Tentar adormecer com o peso do mundo nos ombros corre sempre mal. É à luz dos primeiros raios de sol que todas as peças do puzzle se entendem sozinhas, que os pensamentos fluem de forma mais verdadeira. A sinceridade não tem preço. Nem para os super-heróis. Juntamente com um grande dom vem sempre uma grande fraqueza. Reconhecê-la é libertarmo-nos. Sentir o corpo desentorpecer, o sangue fluir, a serenidade a instalar-se. Por a música no volume máximo e deixar as ondas do som camuflar os defeitos do corpo. E dançar, dançar, dançar. Até cansar os músculos e os demónios que deixamos entrar.
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