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Próximo desafio, Fevereiro em imagens

A equipa do We Blog You, que tanto me ajuda a tornar este espaço mais bonito de visitar, juntamente com a Raquel, lançou um desafio para o mês de Fevereiro. Uma fotografia por dia, consoante os temos escolhidos pela Raquel, para adquirir experiência e à vontade com a máquina fotográfica e claro, captar momentos bonitos e que tragam inspiração a este Inverno cinzento.

Vou participar, como não podia deixar de ser. Podem seguir-me através do Instagram . De qualquer forma ao longo do mês faço uma escolha de algumas fotos e partilho aqui no blog com vocês ♥

Querem juntar-se a nós?




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Os meus saldos





Camisas : Benetton e Massimo Dutti
Sapatos: MLV
Vernizes: Rituals
Perfume: Lâncome
Anéis: H&M
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Roteiro cultural II










A luz estava péssima, mas o gosto de registar o momento é sempre mais forte que as condições climatéricas. Começámos pelo brunch do Decadente, explicado pela minha querida Joana, experiente nestas andanças. Um passeio pelo miradouro de S.Pedro de Alcântara e Príncipe Real. Depois, dedidimos visitar a grande oportunidade que está exposta no Museu Nacional de Arte Antiga, na Rua das Janelas Verdes. É uma exposição em colaboração com o Museu do Prado, dos grandes pintores da Paisagem Nórdica. A não perder uma voltinha também pelas obras Portuguesas guardadas neste museu. Um domingo calmo, com boa comida, recheado de cultura e para combater estes dias cinzentos que nos levam à preguicite aguda.
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Pequenos prazeres


É o meu conforto. O meu copo de aconchego. Quente, frio, com chocolate e canela, com açucar, com café, com o pózinho mágico que o transforma no meu delicioso galão. Sempre sem lactose, porque há marcas de guerra neste corpo. Já experimentei o mimosa, dos Açores e da vigor, sem dúvida o melhor e mais fresco. Tenho ali um pão de ló feito pela avó que está mesmo a pedir por um copo de leite. E umas bolachas com pepitas que vou mergulhando até saírem quase desfeitas. 
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É admitir uma doença crónica

Um, dois, três, respiro fundo. Por uns instantes não sinto nada. Não sinto as mãos, os pés, a cabeça e o resto do corpo, não sinto o coração bater nem os pulmões a expandir. Não me sinto. E, infantilmente, como fazia há três anos atrás, faço figas com as dedos, fecho os olhos com força e peço um desejo. Desejo sentir-me como agora para sempre. Assim que acabo as palavras sinto tudo outra vez. O corpo contrai-se, o ar bate nas paredes do peito, sinto as unhas nas palmas das mãos e deixo de pensar. Enrosco-me mais um bocadinho na cama, tento ficar o mais pequenina possível, para que o universo não dê por mim. A dor. Constante. Alternada. Destrói-nos os sonhos, as expectativas, a boa vontade. Ficamos virados para dentro, não existe mais nada para além de nós. Ninguém diz o nosso nome, ninguém espera por nós na sala, a família que estava na sala desapareceu. Somos só nós e o nosso corpo. Numa batalha injusta e impiedosa. 
Olá crise, vieste passar o fim-de-semana a casa depois de três anos fora?
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Serenidade

Quando o fim está mesmo à nossa frente, é chegada a hora de por tudo em perspectiva. Pela nossa cabeça passam os melhores momentos, em modo repetição, as palavras que marcaram, as que ficaram por dizer. É na recta final que queremos parar um bocadinho o tempo. Passá-lo em slow motion, fechar os olhos e imaginar tudo diferente. Perceber o que nos vai fazer mais falta e o que vamos ter de melhor à nossa espera. A chave é respirar fundo e dar o último passo. O decisivo. Aquele que nos vai libertar de todo o medo, de toda a fraqueza que nos impedia de ver o caminho lá à frente. Agora é tempo de apreciar a calma da certeza, abraçar a decisão e fazer figas para sairmos inteiros. Porque não existe nada melhor do que ver chegar o momento porque tanto ansiámos, pelo qual batemos no fundo. Está a caminho. Sente-se no ar. No vento dos últimos dias. Nos sorrisos que se cruzam comigo. Está mesmo, mesmo a chegar. E eu, estou calma e serena. Preparada para abraçar um novo ciclo. Uma nova vida.

Londres 2013
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O melhor do meu dia é sonhar contigo

Vou pegar em ti e fazer o que fazemos melhor: estarmos os dois. Vamos comprar um bilhete para longe, ver crescer os nossos sonhos do amor e uma cabana, vamos comer coisas suspeitas à beira da estrada num país de terceiro mundo, vamos cansar-nos debaixo do calor abrasador que tanto nos atrai, vamos meu amor. Vamos respirar fora daqui. Vamos surpreender-nos. Que se lixe o dinheiro, que se lixe o emprego fixo, que se lixem os planos a curto prazo, a cozinha por remodelar e a prestação do condomínio. Vamos crescer e conhecer o mundo. Vamos viver inúmeras histórias para contar aos nossos filhos quando eles não conseguirem adormecer. Vamos? Porque não há dinheiro no mundo que compre a felicidade e as saudades que sinto de nós ao rever as imagens que já temos pelo mundo. Porque quando o mundo entra dentro do nosso peito, dificilmente consegues voltar a estar vazio. Dificilmente serás uma pessoa fechada, sem criatividade, sem um visão global do que realmente interessa. E o que interessa somos nós, as pessoas que nos amam, as pessoas que nos querem bem, as pessoas que nos ajudam a crescer. O que interessa és tu. E eu. E nós, juntos, de mão dada, até ao fim do mundo.


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Lazy sundays

É dia de alinhavar as refeições da semana, fazer a lista de compras, maças assadas no forno, sopa de agrião, abóbora e batata doce assada no forno. Dia de acordar mais tarde, comer iogurte de morango dos açores+aveia+framboesas e aproveitar os raios de sol quentinhos deste lado da janela.

O que me vai aquecer logo ao cair da noite é um chá bem quante e este Bundt de Clementinas



125g manteiga| 225g açúcar| 5 ovos| 170ml iogurte grego natural | raspa e sumo 2 clementinas | 350g farinha de trigo | 1 c.chá femento

Bater a manteiga aos pedaços e à temperatura ambiente com o açucar até obter uma mistura cremosa, adicionar os ovos 1 a 1 até ficar homogéneo, juntar a raspa e sumo das clemetinhas e o iogurte,  peneirar a farinha e o fermento e envolver bem na massa.
Levar ao forno até cozer ♥


Visitem a Inês. Vai valer a pena.


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Trocar as voltas ao tempo

Vamos trocar as voltas ao tempo e fazer deste fim-de-semana o melhor dos últimos tempos. Com tempo para o sofá, as mantinhas, a sopa e o bolo. Encher a casa de cheirinhos bons e olhar para a chuva que cai lá fora, mas que não toca o nosso coração. Vamos ver comédias românticas, muitas. E dar beijinhos, muitos. Porque o tempo tem sido tão apressado connosco. E este fim de semana preciso de parar e olhar para ti. Quero gravar-te nos meus olhos para quando estivermos longe.

Bom fim-de-semana ♥
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Atravessar oceanos





Mimos que atravessam oceanos para chegar ao outro lado do mundo. Este peixinho veio a nadar da Austrália até Portugal. Embalado por conversas perdidas a meio da noite, passagens rápidas no skype e muitas muitas saudades do que já fomos juntas. Vai ser o meu amuleto. O simbolo de que mesmo longe, a amizade é o que nos salva a vida. O que nos rasga sorrisos ao chegar a casa depois de uma semana fora. A vontade que tenho de agarrar neste peixe e mergulhar nas águas frias para ir ter contigo e abraçar-te é ainda maior que ontem. E é, com certeza, mais pequena que a de amanhã.

Afinal, you are my person, lembras-te?
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O peso dos dias



E depois a vida devolve exactamente o que lhe demos. Pagamos pelas palavras que nos saem da boca, pelos nossos sonhos inventados e príncipes encantados, pelos reinos em que imaginamos viver, pelas pessoas que desejamos ter ao nosso lado. Pelo reconhecimento que nos é devido e nos é cobrado. Percebe-se que tudo é cíclico e não tem princípio nem fim. Que tudo dá a volta. Com ou sem sentido, com ou sem objectivos e metas traçadas. É a vida que se resolve sozinha, que nos resolve, que nos maça. São as nossas atitudes menos boas que voltam em primeiro lugar. O que nos resta? Juntar as mãos no peito e rezar. Pelo retorno das coisas boas. Pela paciência e resiliência em disciplinar os dias, os meses e os actos. Para esperar o que já foi cobrado há anos, meses ou apenas dias. O karma dos dias. O peso dos sonhos. A espera. E acreditem, é a espera que nos mata. Que nos mói. Que nos transforma naquilo que nunca quisemos ser. Mas que já não podemos evitar. Que nos abre os olhos para outro lugar. Porque este já não nos pertence.
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Momentos

Já passeio pelo instagram:) #redecompeixe

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As princesas também têm olheiras

Abro a porta e o fecho do lado de fora das botas de salto alto, praticamente ao mesmo tempo. Enquanto tento descalçar uma, vou a pé-coxinho até ao quarto. Sento-me na cama e descalço a outra. Respiro de alívio. Tiro os brincos e o colar de ouro que me ofereceram no natal. Levanto-me e dispo o casaco. Uma linha fica presa no travessão que mantem o meu cabelo impecável e profissional. Digo uma asneira. Abro o travessão e arranco um punhado de cabelos com força. Começo a praguejar e contenho as lágrimas nos olhos. Estico o braço para trás, primeiro por cima do ombro, depois pela cintura, até chegar ao fecho do vestido. Que depois do esforço infernal de alongamentos, escorrega pelas meias de liga. Aquelas que uso em dias especiais. Deslizo-as com cuidado para não lhes tocar com a unha que parti ao fechar a porta do carro. Anoto para mim que tenho de mudar o verniz. Olho para o creme hidratante na mesa de cabeceira, mas está tanto frio que expulso logo a ideia da cabeça. Tiro o soutien de renda que combina com as meias de liga e percebo que a gravidade ataca sem receio. Enfim. O creme hidratante volta a olhar para mim e insisto em não reparar. Mais uma nota mental : a partir de amanhã trato de mim a sério. Enfio as meias de lã que se usam no pólo norte e as calças polares do pijama. Enfio a camisola do pinguim em três tempos e desalinho o resto do cabelo que me sobrou, depois do puxão fatal. Calço as pantufas, prendo as calças dentro das meias e a camisola dentro das calças. Vou até ao espelho, pego no desmaquilhante e volto a dizer olá às minhas queridas olheiras. Quando volto a passar no espelho à entrada, penso para mim: como pode uma mulher passar de princesa a mendiga em cinco minutos?
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Quanto?

A vida oferece-se aos que mergulham de cabeça. Aos que não pesam os prós nem os contras. Aos que investem os sentimentos e tudo o que têm a perder. Aos que voltam atrás na palavra, sem qualquer tipo de responsabilidade. Aos que enfiam a cama, os tapetes, a mesa de jantar, a roupa, o carro e os sonhos dentro de uma mochila e que a levam às costas até ao fim do mundo, se for preciso. Pessoas livres, leves, descomprometidas com elas mesmas, que não se levam demasiado a sério. Que jantam pão e banana para conseguirem pagar o próximo bilhete de comboio que os levará ao destino. Aquele que eles ainda desconhecem, que o vento lhes sussurra ao ouvido no meio da tempestade. Passam riachos descalços, dormem ao ar livre, roubam maçãs das bancas de rua, têm o mundo dentro dos olhos e os desejos escritos em bocadinhos de papel minusculamente dobrados no bolso de trás das calças de ganga, já gastas pelo tempo e pelos quilómetros. Quanto seria preciso para largar tudo? Quantas noites sem dormir, quantos medicamentos sem comprar, quantos sorrisos confidentes no escuro e quanta vontade junta? Quanta coragem seria necessária para ultrapassar o desgosto dos que ficam, que definiram planos para nós, que nos querem o melhor? Quanta força teria uma vida planeada deixada para trás? Quanta vida nos esperaria lá fora? Valeria o dobro desta que vivemos?

Tailândia 2013
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O sol engarrafado

Aproveitar o que vem da nossa terra, o que cresce ao nosso lado durante anos, o que colhemos com as próprias mãos, torná-lo ainda mais saboroso, ainda mais nosso, com um toque pessoal. 

Azeite aromatizado com alecrim, louro e tomilho| Azeite aromatizado com alho e oregãos




Não parece o sol engarrafado?


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Bem-vindo 2014 ♥

Começar de novo e da melhor maneira. Finalmente ter a reacção positiva que tanto esperei. Olhar para Janeiro com uma nova força, uma nova vontade, uma energia mais positiva e renovada que só os recomeços nos trazem. Sair da confusão em que me deixou 2013 e entrar não com o pé direito, mas a pés juntos. Entrar de corpo todo, com cabeça tronco e membros. Fazer Lisboa de uma ponta à outra com o verde a guiar-me ao reencontro de uma pessoa que tanto me diz. Que tanto me aconselha. A minha referência desde muito cedo e talvez para sempre. Ser recebida de braços abertos e em modo total de compreensão. Sentir-me rejuvesnescer e renovar a cada palavra, a cada gesto. Regressar às minhas origens e conseguir distinguir um futuro no meio da névoa para onde me lancei. Porque acredito sempre nas nossas acções, nas palavras que dizemos e no caminho de tomamos. Acredito sempre que o melhor ainda está para vir, que a vida se encarregará de nos dar aquilo que merecemos depois de tanto esforço e dedicação. E hoje acreditaram em mim. Deram-me a mão, devolveram-me os sonhos, o sorriso e a coragem. Clarificar objectivos e estabelecer metas, é o próximo desafio. Porque a vida só agora começa a fazer sentido, só agora ganha contornos nítidos e luzes coloridas. E no meio de um dia tão cinzento, vi o arco-íris. Vi o que quero. O que me disponho a fazer. O que me vai lançar da maior aventura de começar o meu caminho para ser ainda mais feliz. O melhor, como dizem, fica sempre para o fim. O fim ainda está longe, tenho noção do quanto vou esforçar-me para consegui-lo, dos passos que terei de dar, dos quilómetros, anos, meses, o que for preciso. Porque o melhor fica para o fim. E eu acredito que este é o início de um novo ciclo.

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Let the sun shine

Para contrariar este tempo cinzento precisamos de uma dose extra de vitamina C. E o amarelo é cor para isso mesmo.

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Life's too short to wear boring clothes

Querida sexta-feira, devias trabalhar pelo menos duas vezes por semana.

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Inspirar manhãs saudáveis

Uma das resoluções mais importantes para 2014 é ser mais saudável. Deixar de ceder à preguiça e fazer exercício pelo menos uma vez por semana, mesmo quando não apetece nada, nada, nada e o sofá faz aqueles olhinhos à gato das botas para levar a melhor. Beber mais água é talvez o maior sacrífico que vou ter que fazer. Mas como nestas questões saudáveis nem tudo tem de ser arrancado a ferros e suor, e como sou pessoa de me babar com as mais variadas receitas, a Inês veio dar-me o empurrão que precisava. Tudo no blog da Inês inspira a mais difícil das dietas. E quando digo tudo, é mesmo tudo.

Como este porridge de quinoa e romã.


Que está aqui atravessado à espera da próxima manhã de fim de semana ♥

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