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Organizar a inspiração

Gosto muito de organização. Mesmo no dia a dia gosto de delinear os horários, saber com o que posso contar e fazer planos. Acabo por ter sempre tempo para tudo e mais alguma coisa, tempo para trabalhar, participar em desafios de fotografia, arrumar as coisas de todos os dias em casa e para ver coisas bonitas. Foi assim que me apaixonei pelo Bloglovin. Organiza todos os meus blogs favoritos, mostra-me todos os dias a inspiração de que preciso para retirar da vida tudo o que ela tem para me oferecer. É um concentrado de coisas boas. Uma das melhores partes do meu dia.

Podem seguir-me também através dele. É só clicar aqui e perquisar por "O que vem à rede é peixe".

Espero que gostem tanto como eu ♥
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O prazer da antecipação

De hoje a um mês vou estar a percorrer estas ruas. Vai estar frio, muito frio. É por isso que agora, no quentinho do sofá, com o guia e o instagram nas mãos, vou sonhando devagar  acerca desses dias. O prazer de marcar a cores fluorescentes os melhores restaurantes, os museus de renome e as ruas ideais para fotografar. Vou fazendo uma lista mental da roupa (que vai ser tanta) que tenho de levar, dos cartões para a máquina fotográfica e os cremes contra o frio. Porque a melhor parte é sem dúvida esta. A antecipação de uma viagem, os pormenores, as expectativas. Que nunca, nunca ficam abaixo do que imaginamos.




Este instagram faz-me sonhar. É do Jacob. Um dos melhores. As imagens são dele.
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Os últimos quilómetros

Amanhã são os últimos seiscentos quilómetros da semana. O último esforço antes de me abraçar a ti. Depois de uma semana em que não descolei o pé do acelerador, esta sexta vai ter o sabor de quase-férias. No sábado, vou instituir o dia do pijama lá em casa. Eu, tu, o sofá e uma mantinha. Vamos devorar filmes, séries, beber chocolate quente e comer bolo quentinho. Vou dormir até tarde e tirar o cansaço desta semana de loucos de cima dos ombros. Vou matar todas as saudades que tenho tuas, tantas que já quase dão a volta ao mundo. Bem-vinda sexta-feira. 


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Desculpas há muitas

Qualquer coisa começada por F | Anéis | Livro | Salto (o meu foi de fé | Mãe | Segredo (uma praia perdida no Alentejo que tem tanto de secreto como de bonita)
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Roteiro Cultural III

Para combater os dias menos bons que se têm vivido por aqui e porque é preciso rodearmo-nos de coisas boas e bonitas para levantar o ego, hoje foi dia de mais um passeio por Lisboa. E tão bem que soube o sol a bater na cara, aquecer as mãos fora do casaco e tirar umas fotografias bonitas. Tudo isto a começar com um dos melhores brunchs que já tive o prazer de experimentar, no UChiado.




O atendimento é óptimo, o interior magnificamente decorado, muito trendy, como o próprio letreiro indica, ambiente jovial, a comida é extremamente saborosa, a salientar os ovos Benedict e Fiorentina. A repetir, sem dúvida.

Depois fomos até à Gulbenkian, espreitar o museu que já não visitava desde pequenina e passear ao sol pelos esplendorosos jardins que o rodeiam. As flores começam agora a despertar para a primavera.


Arte greco-romana 


Arte Oriental


 Arte Europeia





Os jardins




Namorou-se muito, de mão dada desde o princípio ao fim, as horas passaram devagar a contrariar o gosto pela companhia, enchi o coração de amor e o peito de ar fresco. Fica a promessa de primavera no ar, de dias menos cinzentos e de voltar a casa no final da semana. Até lá são muitas horas de viagem e muitos minutos para contar em modo decrescente. 

(peço desculpa pela qualidades das fotos mas não consegui tratá-las como queria, de qualquer forma acho que merecem ser documentadas)
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o grito do Ipiranga

Há quem diga que as coisas que nos dão mais luta nos trazem mais prazer. Não sei até que ponto posso concordar com isso. Não sei até que ponto o aperto no peito e a sensação de esmagamento são compensados com o que quer que seja. Acordar de madrugada, com a cabeça a rebentar e sem conseguir respirar não é uma sensação que demore a esquecer. Fingir falinhas mansas para nos darem aquilo a que temos direito, mas que de algum modo parece ser um favor do tamanho do mundo. Não ser eu. Basicamente é o que mais me custa. Não dar respostas certeiras, que me enrolam a língua mas não posso deixar sair. Não estabelecer os meus limites e fazer-me ouvir. Porque agora é moda ser-se low profile, pouco barulho e pouca agitação, se não quiseres temos mais duzentos à porta. Mas depois há as queixas constantes de estarmos a desenvolver jovens sem opinião, mais uma ovelha no meio do rebanho, sem ideais, sem moralismos, sem liberdade de expressão. São as depressões da sociedade. Levar com um chefe frustrado, que ameaça em vez de motivar, rebaixarmo-nos ao que devemos ser para pagar as contas e no final acabamos por gastar tudo no psiquiatra porque estamos deprimidos, esgotados de lutar contra nós mesmos todo o santo dia, tristes e com problemas familiares que não se deixam ficar à porta de casa. E depois toda a gente tem um conselho, uma palavrinha de conforto, uma sugestão. E é tudo muito bonito, vamos romper com o que está instituído, dar o grito do Ipiranga, bater com a porta atrás de nós e avançar de encontro ao futuro. Hum, hum. O futuro. 
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o meu salto de fé



É contemplar a imensidão do mar num dia de chuva e descobrir a indecisão nas ondas que vão e vêm. Tentar descobrir-me no meio desta vastidão. Respirar o ar salgado, deixar-me levar pelo som da água a morrer na areia. Sentir a brisa no cabelo, na pele, no corpo todo. Relaxar do cansaço dos últimos anos e ter a inspiração a nascer na ponta dos dedos. Mas só te vejo a ti. Agora e sempre. Tu. O meu salto de fé. A melhor parte dos meus dias. A única decisão acertada que tomei. Sem olhar para trás, sem ouvir o mundo à minha volta. Só penso na estrada que me vai levar de volta a ti. A mesma que me trouxe aqui, a que me guiou durante horas para longe. Quero a estabilidade da maré vazia e uma vida repleta de ti. Quero-te. Hoje mais do que nunca. Sozinha, mais do que muito. O teu vazio faz-me doer. A minha indecisão faz-me doer. Estou cansada destes dias sem ti, sem ninguém. Estou tão cansada meu amor. Estou perdida aqui dentro sabes. Nesta imensidão que é a vida, neste mar de sentimentos contraditórios. Estou desatenta aos sinais. Já não me consigo orientar nestas marés. Já perdi o rumo do que gostava de fazer, do que um dia quis para mim e para ti. Tu que me persegues, que não me dás descanso, que me inundas o coração. Tu, o meu porto seguro.
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Desculpas há muitas


Algumas fotos do desafio "Desculpas há muitas" lançado pelos We blog you e pela Raquel no Instagram.

Frase | Casaco favorito | Tatuagem | Caneca | Lugar de memórias | Chapéu de Chuva

O lugar que escolhi para guardar as minhas memórias está em Roma, na ponte do amor. Um cadeado com as promessas que fizemos um ao outro e a chave lançada ao rio Tibre, como manda a tradição. 

Sigam as fotos aqui.
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Winter home kit





Camisola Oysho | Meias Calzedónia | Saco de água quente Natura | Pantufas Casa das Peles | Creme Nivea

É o meu kit para os dias cinzentões como o de hoje, em modo home stay, chá quentinho, computador ligado, séries na tv, tempo e dedicação para uma alimentação mais saudável, lides de casa e momentos de inspiração ao percorrer novos blogs e instagrams.
Vá lá sol...dá um ar da tua graça.
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A contar os dias





É a melhor parte. O entusiasmo inexplicável. Aquele frio na barriga que me faz dar pulinhos de contente. Os marcadores,  os autoclantes que espreitam das páginas, os mapas desorganizados pelo chão. Começo logo a imaginar de que ângulo vou fotografar determinados sítios, que lente vou usar. Que roupa vou conseguir arrumar numa mala que me parece sempre pequena. Começo a contar os dias. As horas. Os fins-de-semana que faltam. Preparo tudo com mais antecedência do que a necessária. Sempre. Porque é isto que me move, que me faz feliz. Que me acorda com um sorriso na cara todas as manhãs. É isto que me ajuda a atravessar os dias cheios, as viagens de quilómetros, as noites e as refeições sozinha. É isto que me alimenta verdadeiramente.
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o princípio do fim

A felicidade dá trabalho. Não é uma coisa que acorde connosco e resolva ficar durante uma semana, um mês ou um ano. Envolve muita tolerância, muito esforço e muito respirar fundo. Tem sapos do tamanho de dinossauros pelo meio, dias cinzentos e corredores escuros como o breu. A luta tem de ser feita todos os dias, não é permitido irmo-nos abaixo, não podemos descurar o sorriso amarelo e a boa vontade. Luto pelos meus sonhos desde que me lembro, luto por mim até deixar de acreditar.



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