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Marina Lisboa

Juntar três coisas que me fazem feliz numa única noite é desastroso. E entendam desastre o facto de no dia seguinte ter de me levantar de madrugada. Mas quem diz que não a um menu de degustação no novo restaurante de um amigo, num dos sítios mais bonitos de Lisboa, ótima comida e conversa fiada com amigos de sempre pela noite fora?
 
 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 


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Un po'di Italia

 
 

 
 


 
 

 
 


 
 

 
 


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E foi num dia triste de Maio,

que ficou mais um bocadinho de mim pelo caminho.
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Life's to short to wear boring clothes

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 


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Para ti

É um turbilhão de ideias na minha cabeça. E queria tanto conseguir dizer-te todos os pensamentos que me aparecem. Quem me falam baixinho ao ouvido quando olho para ti ao longe ou sentado ao meu lado no sofá. É um misto de medo e felicidade. Como se o facto de estares aqui comigo e não teres vontade de sair me enchesse o coração de calor. Aquele calor que percorre o corpo e afasta papões. Aquela certeza de seres o início da minha família, dos meus dias. E a porta continua ali, destrancada, de livre acesso. E tu continuas aqui. Ao meu lado. A aquecer-me os dias e o coração.




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Pequeno almoço ao sol


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Nham, Nham

Ontem foi dia de sushi. Por mais que tente, experimente, reserve, e saboreie os vários sushis espalhados por Lisboa, mais me rendo à simples constatação que o Sushi Time é o meu número um. Nem o Sushi Café Avenida o conseguiu destronar.

Sushi é no Sushi Time.
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Há uma horta suspensa cá em casa



 
 




 
 
Cebolinho, camomila, coentros e manjericão.
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Aprender a dizer NÃO

Estou a exigir demais. Eu sei. Noto isso no meu corpo, nas noites mal dormidas, nas dores de cabeça constantes, no mau humor que espalho à minha volta, na ausência de fotografias e coisas que me fariam feliz adiadas, sempre, sempre adiadas. Pergunto-me se vale a pena? Sim, muitas vezes desconhecemos os nossos limites, a nossa capacidade, é verdade. Ao fim do dia sinto-me orgulhosa por mais uma meta atingida, um objectivo superado, mas a recompensa nunca chega. O que chega é o pouco tempo para mim, para os que me amam, para as coisas boas e leves da vida. Por isso hoje é o último dia. Amanhã será o último dia que vou deitar fora o meu tempo precioso, o meu descanso e a minha estabilidade emocional. Por isso, bom fim-de-semana e bom trabalho, aos que, tal como eu, não tiveram, ainda, a coragem de dizer NÃO.
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Dentro do Segredo

"Guardamos os segredos ao lado de tudo o que não dizemos. Nesse grande sótão escuro há de tudo, há aquilo que não dizemos porque temos medo, porque temos vergonha, porque não somos capazes; há aquilo que não dizemos porque desconhecemos, ignoramos mesmo, apesar de estar lá, em nós. Os segredos não são assim. Eles estão lá, podemos visitá-los, assistir a eles, sabemos as palavras para dizê-los e, muitas vezes, temos tanta vontade de contá-los. Mas escolhemos não o fazer.
Os segredos estão dentro de nós. Como tudo o que sabemos, também os segredos nos constituem. Também os segredos são aquilo que somos. Quando os seguramos, quando somos mais fortes e os contemos, alastram-se em nós. Desde dentro, chegam à nossa pele. Depois, avançam até sermos capazes de os distinguir à nossa volta. E, no silêncio, somos capazes de os reconhecer. Então, nesse momento, já não são apenas os segredos que estão dentro de nós, somos também nós que estamos dentro dos segredos."

José Luís Peixoto, Dentro do Segredo

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O descanso do guerreiro



Acordar cedo. Conduzir durante horas para sul. Passar por pessoas de biquíni, calções, areia nos pés, ar despreocupado de quem só se preocupa se a maré está cheia ou vazia, estar de pé e aguentar estoicamente com um sorriso confiante nos lábios, conduzir horas a fio para norte, chegar a casa e. Pés para cima, chocolate com sabor a morango, música boa a tocar e o sangue a refluir nas veias. Ah, como é bom estar em casa e ter a sensação de dever cumprido.
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Areia nos pés

E como eu gosto destes dias de Verão. De acordar só quando o corpo pede, comprar pão quentinho, almoçar sandes de atum com tomate, cebola, coentros e azeite, ler livros, muitos livros na praia, passear à beira mar e sentir a água fria acordar-me os sentidos, dormitar na toalha e estrear vestidos até aos pés, Deus sabe como morro por saias compridas.
 
Guilty.
 
 
 
 
 
 


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O arco-irís está já ali

Foste tu. Que me persuadiste a por uma mochila às costas e carregá-la até ao fim do mundo. Aquele sítio onde se encontra o final do arco-íris e os sonhos perdidos. Os meus estavam lá, no meio dos outros. Pegaste neles, sopraste para lhes tirar o pó e ofereceste-me o que nunca teria sido capaz de fazer sem ti, como se nada fosse. Fizeste-me ir além do que conhecia e imaginava para mim. Levaste-me para lá dos meus limites e deste-me novos sítios para sonhar, novos cheiros, novas pessoas, novos céus e principalmente novos regressos a casa. E é tão bom voltar à nossa casa contigo.
 
 

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From New Zeland with love

Sem tempo para fotos, textos, músicas, livros. Foi um regresso à realidade demasiado abrupto, rígido, de endoidecer. Mas depois há momentos destes, que nos obrigam a parar o tempo e a agradecer. Agradecer o sorriso que me proporcionaste nesta noite já de verão, da surpresa que foi ler as tuas palavras, do remorso de não te ter aqui para te abraçar. De reviver memórias, passeios de carro, minutos de praia, falar até adormecer na casa que me emprestaste. Tanto que já tivemos e tu aí tão longe. Tão grande, tão coragem, tão senhora do seu nariz. Orgulho-me de ti sabes. E agora ainda mais, principalmente porque agora vou andar contigo mais perto do meu coração.



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