Pages

Escolher o amor

Sempre que olho para ti o meu coração fica suspenso entre um batimento e o outro. Como se não tivesse coragem de seguir em frente. Como se te quisesse guardar para sempre lá dentro. E tu ocupas o meu coração inteiro, desde o dia em que voaste três mil quilómetros até mim. E eu tenho de te contar um segredo. Desde esse dia já percorremos muitos quilómetros juntos, mas sabes o que falta? Faltm muitos muitos mais. Porque encontrar uma alguém como tu deve ser o trabalho de uma vida para a maioria das pessoas. Para mim não. Já aqui estás. Já pensamos nas mesmas coisas ao mesmo tempo e ainda ficamos incrédulos quando o dizemos em voz alta, já fizemos muitas das viagens da nossa lista de sonhos e continuamos a querer os mesmos destinos e as mesmas escolhas. E é por isso que te escolho. No meio do Central Park, na cidade que nunca dorme, ajoelhei-me para ficar ao teu nível e disse que sim Apesar de as minhas lágrimas me terem denunciado mais cedo. Sim, sim, sim ,sim. Sim aos nossos planos, aos dias ao teu lado, aos sonhos partilhados, ao teu amor. Porque vou só dizer-te mais uma vez. És a melhor parte da minha vida.











SHARE:

NY, dia 1

É pela magia de podermos ser alguém completamente diferente. São os muitos quilómetros que ficam para trás e, com eles, as atitudes e memórias. É renascer e escolher qual a pele que queremos vestir. Ousamos roupas diferentes, mais claras, vestidos mais curtos e o cabelo apanhado no alto da cabeça. Somos a frescura de uma nova personalidade, assim como a hipótese dos super-heróis. Abandonamos histórias que nos corromperam junto dos outros, palavras ditas na hora errada e vivemos tudo  mil. Porque vai passar demasiado depressa e servir de recordação a vida inteira. É a oportunidade certa para uma nova dieta, novas acções, novas formas de pensar. Out of the box.




Ficámos no Hotel Andaz, na 5ª Avenida. É lindo, com um atendimento de topo, extremamente bem situado. Fica perto de tudo. E aqueles roupões fofinhos foram a minha perdição.









Como já era final da tarde, decidimos dar uma volta ali perto, pelo Rockefeller Center, onde "plantam" aquela árvore de natal gigante todos os anos e fazem as delicías de todos com a pista de gelo.
Depois, comi um dos melhores hamburgueres da minha vida no Burguer Joint. Não se deixem intimidar, fica escondido atrás de uma cortina num dos átrios de um dos melhores hotéis daquela zona. 
Lonely Planet, I love you.

Mal sabia o que me esperava no dia seguinte! :)

SHARE:

New York, I'm ready for you ♥



A mala está quase pronta. Luvas, cachecóis de lã, scarfs quentinhas, camisolas peludas e botas. Vai estar frio, muito frio. Com máximas pouco acima dos zero graus. E ao que parece chuva e nevoeiro à mistura. Mas é Nova Iorque. E tenho a certeza que assim que lá chegar o meu coração vai aquecer imediatamente. Vai ser um presente de aniversário maravilhoso. Até daqui a uns dias. Com muitas fotos no regresso, prometo.

New York,New York ♥
SHARE:

Sentir as palavras

Para escrever é preciso sentir. As palavras que nascem da ponta dos dedos vêm mesmo de dentro. De memórias já esquecidas, momentos ultrapassados, situações angustiantes. É como olhar para o futuro de costas. Faz parte de nós, mesmo que já esteja arquivado. São momentos avassaladores, que podem durar de poucos minutos a algumas horas. Mas são necessários. Procuram-se fotografias antigas, papéis gastos pelo tempo que estão esquecidos no fundo do roupeiro. Amores que ficaram pelo caminho e palavras doces ditas baixinho ao ouvido. As promessas que não foram cumpridas acabam sempre  por cumprir o seu papel, assim como as músicas associadas a cada momento. Hoje tropecei numa imagem muito antiga, lá mesmo de trás, senti o ar fugir do peito e a cabeça a deambular pelas coisas que ficaram por dizer. Imaginei cada pormenor, cada sítio, cada gesto. E escrevi. Muito. Escrevi para largar tudo outra vez. Escrevi como se tivesse sido ontem, mas também para enfrentar o que ficou por sentir. Porque tem de ser. Porque é preciso sentir tudo e encerrar cada capítulo. Dentro de nós e das palavras que se guardam.
SHARE:

Partilhar a inspiração

Flores frescas | Sinais de idade | Multidão | Estrada | Padrão | Manhãs

É uma paixão recente. A partilha de momentos banais do dia-a-dia ou de paisagens de cortar a respiração. É um shot diário de inspiração, de energia e cores lindas, lindas. Não consigo resistir-lhe. É conseguir expressar-me através dos olhos, quando não o consigo através de simples palavras. 

É uma rede social, Instagram, e é a salvação dos dias comuns.

Gostam?
SHARE:

Sobre algodão doce

Voltei a apaixonar-me por ti sabias? Mas não contes a ninguém. Acordo e sinto-me leve, caminho sobre algodão doce e não resisto a sorrir ao sol. Há dias em que olho para ti e sinto as borbletas todas dentro da minha barriga. Chocam umas contra as outras repetidamente enquanto fico com ar de parva a imaginar como te hei-de abraçar. Adormecemos de mão dada e imaginamo-nos daqui a uma semana num país diferente. Como se não bastasse ainda fazemos planos para daqui a meses. Estamos sempre um passo à frente dos dias, com o coração acelerado, a querer viver tudo de uma vez. E Março, trouxe-me a felicidade que lhe conheço, a leveza dos sentimentos, o calor e os primeiros raios de sol. Trouxe a vontade de fazer coisas diferentes, de renovar o guarda roupa, de cores bonitas e doces. Trouxe-te para mais perto, se é que isso é possível.


SHARE:

Hapiness is outside

Continuo a sonhar com o meu cantinho perfeito. Uma coisa pequenina, no jardim de trás, num recanto. Uma pequena estufa ou horta. Terra, vasos, pás, sementes, luvas e galochas. Acordar quando o sol nasce, meter as mãos no meio daquela vida toda e deixar o stress todo para trás. Ver crescer o que semeei. Colher os frutos e as ervas aromáticas para o almoço de família. Sentir o cheiro do verde, do ar puro. Aprender a cuidar das coisas pequenas que nos influenciam para melhor, apreciar o silêncio e a frescura.
Um dia, estas imagens vão ser minhas.





Mais imagens aqui.
SHARE:

Let´s dance

Gostar de nós é o princípio de tudo. Sorrir de volta à imagem que nos acena na superfície do espelho resolve muitas batalhas interiores. Tirar um bocadinho de cada dia para fazer o que mais gostamos não tem preço. Fotografar a cor das bagas do pequeno almoço e enchermo-nos de coisas saudáveis faz milagres. Assim como livrarmo-nos do peso das decisões que nos contrariam o fluxo dos dias. Tentar adormecer com o peso do mundo nos ombros corre sempre mal. É à luz dos primeiros raios de sol que todas as peças do puzzle se entendem sozinhas, que os pensamentos fluem de forma mais verdadeira. A sinceridade não tem preço. Nem para os super-heróis. Juntamente com um grande dom vem sempre uma grande fraqueza. Reconhecê-la é libertarmo-nos. Sentir o corpo desentorpecer, o sangue fluir, a serenidade a instalar-se. Por a música no volume máximo e deixar as ondas do som camuflar os defeitos do corpo. E dançar, dançar, dançar. Até cansar os músculos e os demónios que deixamos entrar.


Pinterest
SHARE:

Vamos viajar?

A minha paixão por viagens já vem muito de trás. Mas ter a coragem de largar todos estes dias cheios de responsabilidade por um mundo novo é um desafio quase impossível. Abraçar o mundo sem remorsos e respirar novas culturas demora o seu tempo. São meses de preparação, planos que têm de passar para o papel, quilómetros de viagem, tempo para chegar, ficar, observar, fotografar. Tempo para nos sentirmos finalmente livres de todo o conceito consumista e plástico. Gostava de ter essa coragem de parar o tempo, as pessoas e o mundo, partir à aventura e descobrir-me no meio da descoberta. É por isso mesmo que me apaixonei pelo blog que a Raquel Caldevilla me deu a descobrir. O Downtown Diaries, é escrito por uma fotógrafa freelancer que recentemente se lançou sozinha numa das viagens da sua vida. Dois meses e meio pelo sudeste asiático. E se lhe perguntam pelo medo a respost está pronta. Tenho medo de ver a vida a passar e não realizar os meus sonhos, tenho medo de chegar à velhice e não ter nada para contar aos netos, tenho medo de me acomodar a uma vida rotineira a fazer coisas que não gosto. disto é que deviamos ter medo.




imagens Downtown Diaries


São precisas mais palavras?



Tem sido a inspiração dos meus dias.


SHARE:

Desculpas há muitas


O que tenho na mala | Coisa favorita | Noite | Promessas por cumprir | Fruta | Som

O desafio continua em Março, ansiosa por mais temas diferentes que puxam pelos meu dias. Tem sido extramente gratificante.

SHARE:

Olá Março, meu querido


Março é o meu mês. As flores voltam em força, desfazemo-nos dos casacões de inverno, a chuva dá tréguas e o sol não se acanha, é o mês de aniversários, o meu incluído, e também o nosso. Foi o mês em que começou a minha vida e inevitavelmente a nossa. Março é o mês em que tudo dá certo, em que sou mais feliz, em que os dias são maiores de forma a prolongar essa mesma felicidade. Março é um mês querido, sem problemas, sem preocupações. Este ano é também o mês de uma das viagens da minha vida. Por isso Março vai ser um mês de sorriso fácil e de largas expectativas. Olá Março, sem pressão, ok? ♥
SHARE:
© O que vem à rede é peixe. All rights reserved.