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Inspiração

Precisamos de  serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar, 
coragem para mudar as coisas que podemos 
e sabedoria para saber a diferença entre elas.


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Pela estrada fora | Tailândia parte III

Aterrámos em Singapura ao final da tarde, seguimos do aeroporto para o hotel de metro. Ficámos no V Hotel Lavender. Depois de instalados fomos jantar à Chinatown. Olá baratas gigantes a percorrer as ruas, constantemente a entrar e a sair das sarjetas! Só lhes faltava uma coleira e alguém que as levasse a dar um passeio. Comi a melhor refeição asiática de que me lembro até hoje. Estava muito calor, estavamos cansados e decidimos deixar os passeios para o dia seguinte. É claro que às 3h da manhã (20h em Portugal) estávamos acordadíssimos, mas faz parte. Tentámos dormir o resto da noite e na manhã seguinte acordámos cedo e fomos até ao Jardim Botânico. Imperdível! 





Almoçámos novamente na Chinatown e partimos para o aeroporto. O nosso voo para Banguecoque foi ao final do dia.  Depois de duas horas de voo aterrámos numa das capitais mais poluídas do mundo. Assim que saímos do terminal deparámo-nos com um cenário inquietante. Duas autoestradas, uma por cima da outra, mesmo ao lado do aeroporto. Uma fila interminável de pessoas à espera de táxis, todos os trabalhadores de máscara. Embatemos no calor húmido e ficámos imediatamente com os olhos a arder. Custava-me respirar, tal era a quantidade de fumo dos tubos de escape. Buzinadelas sem fim. Todos falavam alto e ninguém se percebia. Bem vindos a Banguecoque.

Não vou mentir quando digo que o meu primeiro pensamento foi:
Qual é o próximo voo para Lisboa?

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Pela estrada fora | Tailândia parte II

Depois da marcação da viagem e dos hotéis, que vos vou dando a conhecer, chega a hora dos preparativos para a viagem. 


  • Cerca de 1 mês antes é indispensável ir à consulta do viajante. Marquei no Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Foi-nos recomendada a vacina da Febre Amarela e da Hepatite A. Visto que não iamos visitar nenhuma localidade mais problemática, não fizemos a profilaxia da malária.

  • Fomos ao médico de familia que nos receitou vários medicamentos que devem levar convosco: antibiótico de largo expectro, analgésicos, anti-inflamatórios, pomada para as picadas de insecto, anti-diarreicos, anti-histaminicos, pomada desinfectante e cicatrizante e spray repelente para aplicar na pele. Apesar de não ter comprado um spray com DEET foi das decisões que mais me arrependi. Os outros não fazem qualquer efeito. Vim cheia de picadas devido à má decisão que tomei.

  • Optámos por levar uma mochila em vez de mala com rodinhas. Mais fácil de transportar pelas cidades e mais maleável. Na mochila consegui guardar os medicamentos, a bolsa de higiene pessoal, 2 biquinis, chinelos e um par extra de ténis, 10 tops/t-shirts, um casaco leve, 2 pares de calças e dois calções, pijama (convém ser de manga curta e calças para minimizarem o ataque de melgas durante a noite). Não levei toalha (os hotéis onde ficámos cediam) e esqueci-me do chapéu para o sol, que muita falta me fez! Se se esquecerem de alguma coisa não entrem em pânico, a Tailândia tem um baixo custo de vida, pelo que podem comprar lá o que vos faltar a preços muito simpáticos :)

  • Levámos também duas mochilas mais pequenas para o dia a dia. Nessa mochila inseparável, coloquei a máquina fotográfica, o carregador, a carteira, medicamentos urgentes, uma muda de roupa, artigos de higiene, uma pasta com todas as reservas imprimidas (hotéis e voos) e, claro, o Lonely Planet.

  • Singapura, aí vamos nós!


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Pela estrada fora | A Tailândia parte I

Uma das coisas que me fez mais falta antes de viajar foi encontrar um blog ou site que reunisse dicas e sugestões em viagem. Fui encontrando muita informação, mas toda ela dispersa, falei com amigos que já o tinham feito e principalmente segui alguns instintos.

Assim, gostaria de deixar algumas dicas para quem quer viajar para a Tailândia e dispõe de pouco tempo para fazê-lo.
Estive duas semanas na Tailândia com paragens na ida e no regresso em Singapura.


  • Comprámos o bilhete de ida e volta através de uma promoção da Lufthansa cerca de seis meses antes. Sim, é uma chatice ser com tanto tempo de antecedência, mas vale mesmo a pena. Basta registarem-se nos sites das companhias aéreas e receberem as newsletters, depois é uma questão de ficar atento aos meses em que a mesma decorre.

  • Escolham as escalas com mais de uma hora e meia de duração. Isto porque apesar de querer que a viagem passe o mais rápido possível e chegar ao destino, existe menos probabilidade de ficar sem mala. A maioria dos aeroportos admitem precisar de uma hora para passar as bagagens de um avião para outro e muitas vezes os voos atrasam-se cerca de meia hora. Sempre que sejam voos longos, este foi cerca de 13 horas, com escala em Frankfurt de 6 horas, tentem ir à noite. Assim dormem no avião e minimizam os efeitos do jet lag.

  • Comprem um guia acerca do País que vão visitar. Eu sou fiel ao Lonely Planet. Já tenho alguns e nunca me falhou em nada. Sugere roteiros, hotéis, restaurantes, todos eles visitados pela equipa no terreno. É muito bom para optimizar os tempos de viagem, para marcar hotéis com antecedência e claro para ficar a conhecer a história e os marcos a visitar. Existem opções para todos os budgets.

  • Escolham o tipo de viagem que pretendem. Nós decidimos visitar três sítios em duas semanas, como sugeria o Lonely Planet. Primeiro a capital Banquecoque, depois seguimos para norte em direccção a Chiang Mai e por fim Railay Beach, nas praias a sul. Se podiamos ter visto muito mais? Claro que sim. Mas não quisemos andar a correr de um lado para o outro. Quisemos conhecer, descansar e absorver  máximo possível no pouco tempo que tínhamos.

  • Depois do voo marcado é recomendável marcar os transportes internos e os hotéis pelo menos com 3 meses de antecedência. A afluência é cada vez maior a este género de países e acreditem que os melhores esgotam rápido. Em relação aos voos é o factor tempo a jogar a vosso favor. Nós decidimos viajar internamente de avião. Escolhemos este meio de transporte porque uma viagem de avião custava o dobro do preço e um terço do tempo do que uma viagem de comboio ou autocarro. Estamos a falar de 60 euros de voo por uma hora e meia. As viagens de comboio ou aurocarro apesar de mais em conta acabavam por ocupar praticamente um dia inteiro, o que nos tirava tempo de qualidade onde realmente queriamos estar. Nós tentamos cruzar informação acerca dos hotéis com o Lonely Planet, TripAdvisor e acabamos por reservar no Booking. O Booking tem uma linha 24horas com apoio em Português sempre disponível. Apesar de nunca ter corrido nada mal da parte deles, já tivemos de a utilizar e garantimos que eles dão resposta.

  • Para visitar a Tailândia é preciso perceber como funcionam as estações do ano. Sendo que todo o ano está calor, mas existe a estação das chuvas. Ou dilúvios, como lhes quiserem chamar. A estação seca começa em Novembro e acaba em Abril. Nós decidimos ir em Fevereiro. Esteve sempre bom tempo, temperaturas a rondar os 32ºC, mas os dias nublados ou com períodos de chuva intensa durante umas horas são inevitáveis. É um país tropical. Aproveitem para ir a um mercado às compras, meditar nos templos ou correrem a mergulhar no mar (muito apreciado por nós!).


  • Como diz a filosofia dos guias Lonely Planet: "The hardest part is to decide to go so... GO!"

*Mais dicas no próximo post.

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Inspiração

" Morre lentamente quem se transforma escravo do
hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco"
e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está
infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um
sonho,
quem não se permite,
uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
chuva incessante,
desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço
muito maior do que o
simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!"

Martha de Medeiros


no livro "Nunca te distraias da vida"  Manuel Forjaz.
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Sapatos para a Hortênsia


Ofereceram-me esta Hortênsia linda, linda, de um tom azul arroxeado e agora preciso de lhe calçar uns sapatos bonitos, que é como quem diz um vaso.


Já andei a inspirar-me pelo Ikea e pela Casa. 










Mais alguma sugestão que queiram partilhar?


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Obrigada ♥

A vida precisa sempre de um empurrão. E a intuição que temos cá dentro trata do resto. Há cerca de um ano fui atrás da minha e participei no primeiro workshop de fotografia e gestão de tempo das queridas Catarina e Sofia. Não sabia bem ao que ia, o que conhecia de máquinas fotográficas resumia-se ao botão de disparo e ao review e a única organização que tinha era uma agenda em papel com metade das folhas vazias. 
A Catarina deu-me a conhecer tudo o que hoje uso nas minhas fotografias, levou-me a comprar lentes novas e a expor as imagens que tanto prazer me dão a registar no blog. Foi através dela que desenvolvi este hobby que me enche as medidas e que me traz paz de espírito.
A Sofia ensinou-me a dizer não, a organizar os dias e as semanas e sobretudo, a estabelecer prioridades. Continuei, como já antes fazia, a ler a Catarina e a Sofia todos os dias, a seguir-lhes as palavras, as mudanças de casa e os pensamentos que partilham connosco. Assim como um aluno segue o seu mestre, mesmo à distância. A Sofia faz-me sonhar que tudo é possível, que devemos acreditar no nosso potencial, que devemos seguir em frente por mais que nos empurrem para trás. Que existem momentos certos. 
Há dias que sentia a necessidade de sair do anonimato, que faltava humanizar este cantinho mais um bocadinho, que precisava de vos mostrar mais de mim. E assim que tomo essa decisão e que dou um passo em frente, recebo uma mensagem da querida Raquel. 
A Raquel, que tem a força do mundo dentro dela, que escreve coisas tão acertadas e tão despretensiosas, a Raquel que juntamente com os We Blog You lançou o desafio que agora me traz alguma visibilidade, mas que acima de tudo me faz querer ser cada vez melhor. 
E a Raquel e a Sofia escreveram sobre mim. Viram em mim aquilo que me custa a aceitar, a maior parte das vezes. Que há pessoas que se identificam comigo, que gostam de me ler, que me visitam e que me fazem tão feliz por estarem desse lado.

E eu fico assim meia sem jeito por ter pessoas tão especiais a dar-me atenção e a dizerem coisas maravilhosas a meu respeito. E quero dar-lhes o maior beijinho do mundo e dizer-lhes todos os dias, obrigada, obrigada, obrigada♥

À Catarina vou agradecer-lhe do fundo do coração estar ao meu lado num dos dias mais felizes da minha vida, assim epero :)
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Mindset

"Ser despedido pode ser bom para a sua carreira.

Ser despedido quer dizer, frequentemente, que está em desacordo com a sua empresa. 

Isso significa que não é o trabalho certo para si.

Eu fui despedido cinco vezes e, de cada vez, a minha carreira deu um passo em frente.

Ser despedido costumava ser um ponto negativo no seu curriculum.

Agora, alguns caçadores de talentos acham que isso é um activo, pois pode demonstrar iniciativa."


em "Não basta ser bom, é preciso querer ser bom" Paul Arden.
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Perguntem por mim ♥

Existem momentos certos e errados na vida. Quando tudo pede por algo mais é hora de fazê-lo. Sem restrições e sem medo. Este blog manteve-se no anonimato até agora por dúvidas existenciais e razões que me ultrapassavam. Mas agora é o momento certo para me dar a conhecer.

O meu nome é Joana. Tenho vinte e sete anos. Fui pedida em casamento pelo meu amor há poucos meses. Não gosto da rotina. Trabalho numa empresa que nada tem a ver comigo. O meu dia-a-dia é feito a fugir de limitações e restrições profissionais. Sonho vezes demais acordada. Gosto da montanha russa das emoções. O meu sonho é fotografar o mundo e escrever sobre isso. E não ter limites para o fazer. O meu sonho é a mudança. E o meu esforço neste momento é para que ela aconteça na minha vida.



E porque não quero que restem dúvidas, vocês que me visitam todos os dias e que me fazem tão feliz, podem fazer-me as perguntas que sempre quiseram. 
Vou tentar responder-vos o melhor que me for possível ♥
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Gosto de ti no verão

Gosto do sal seco do mar na pele. Gosto de morangos. Gosto do calor do sol nas costas e do vento no cabelo. Gosto de pulseiras coloridas. Gosto de cores fluorescentes. De comer pipocas no cinema. De sardinhas e coca-cola. Gosto de dormir a sesta contigo no sofá. De beber caipirinhas. Gosto de ter o cabelo curto e não o pentear. Gosto de te ver olhar para mim. Gosto de me rir até ter de chorar. Gosto do verão, do mar, da areia que se entranha em todo o lado, gosto do cheiro do Nivea, de calções curtos e tops de renda. Gosto de alpercatas e de mergulhar na água gelada quando estou a ferver. Gosto de gelados que escorrem pelos dedos. Gosto de ti. Gosto tanto de ti no verão.







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Ir ou não ir?

Há decisões tão grandes que assustam. Daquelas que nos fazem roer as unhas e ter a perna constantemente a tremer. Decisões de uma vida. De ir ou ficar. De deixar a vida que se conhece para trás. Que nos trazem paz de espírito apenas e só depois de dar o primeiro passo. Falar delas é muito bom, em jeito de brincadeira e sonhos que só nos passam pela cabeça esporádicamente. Mas vê-las ganhar forma diante dos nosso olhos assusta. E o mais estranho é que assusta por ser tão bom de ver. Parece tão errado. Parecemos tão frágeis diante delas. Estamos por nossa conta e risco. Se falharmos voltamos para casa com a sensação de ter arriscado, de não ter ficado com o "e se" preso na garganta pelo resto da vida. O Manuel Forjaz, na entrevista ao Daniel Oliveira, quando já não acreditava que ia sobreviver, disse que a única coisa que mudaria na vida dele seria o facto de não ter ido viajar durante anos de mochila às costas. Diz ter-se arrependido de não absorver novas culturas e conhecer o mundo de uma maneira tão profunda quanto a de viajar sem destino. E eu chorei a ouvir aquelas palavras. Porque sei que se morrer daqui a 5, 10 ou 80 anos é precisamente do que me vou arrepender. Há pessoas que nascem para ver o mundo, para sair dos limites. E eu tenho-me limitado vezes demais.
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Piqueniques na Primavera



Este fim de semana teve direito a piquenique. O vento levou-nos da praia até ao campo. Com mantas às riscas estendidas no chão, as sestas à sombra dos mais pequenos, muffins de cogumelos e presunto, bolachas de manteiga de amendoim, sol a dourar a pele, muito ar fresco, conversas aleatórias, boa disposição. Foi o meu primeiro piquenique desde pequena. 

Abriu-me o apetite. 

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Time to change


Quando sentes que os dias não condizem contigo. Quando passas o dia a sonhar acordado. Quando as mais pequenas coisas te fazem sentir mal. Quando sentes a revolta física e a tentativa do teu corpo te sabotar os compromissos. Quando vives para o fim de semana. Quando aproveitas todos os minutos para planear a próxima viagem. Quando te desmazelas e não estás nem aí para isso. Quando a vida que tens te tira o sono. 
É quando deves aceitar a mudança. É hora de arregaçar as mangas. De correr a cidade de uma ponta à outra. De esperar oportunidades do outro lado da linha. De sorrir ao imaginar o que tanto queres. De escrever mil vezes, um milhão de vezes, as vezes que forem precisas o que realmente queres. De rezar para que o Universo conspire a favor. Porque quando o vento muda e as noites se tornam mais leves, quando se sente a mudança dentro de nós, quando se aceita que esta não é a vida que queremos, acredita que nem as cadeiras desconfortáveis onde esperas horas, por uns breves segundos de conversa, te fazem duvidar. É tempo de esperar decisões. E de conspirar a favor delas. Este é o tempo para concretizar sonhos.

[Get Up- Tom enzy ft. Mikkel Solnado]

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Coisas bonitas



O desafio desculpas há muitas continua. A motivação é cada vez maior. As fotografias cada vez mais bonitas. Obrigada aos autores do We Blog You e à Raquel. Tem sido uma experiência fantástica.

Branco | Hobby | Praia (iniciativa própria) | Casa | Cheiro | Moodboard: Beach (iniciativa própria)

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Novo amuleto





Descobri a querida Joana há muito pouco tempo através do Instagram. Tem um feed de minimalista e de muito bom gosto, como eu gosto e um talento imenso. O blog Violteta Cor de Rosa está cheio de coisas giras e as encomendas são descomplicadas e chegam super rápido. Esta, da Summer Tribal Collection, é o meu novo amuleto.

E hoje, como primeiro dia oficial de calor, vou levá-la a passear à praia :)
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