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Dear 2015

2015, és o ano das expectativas. Todas. A começar por uma viagem nos primeiros meses, passando pela concretização profissional há muito esperada e a terminar com o dia mais feliz da minha vida. És o ano da concretização. De tudo o que está em stand-by ganhar forma e ser palpável. O ano do verbo acontecer. Acontecer em bom, em grande, em felicidade, em força. O ano de início. De uma carreira e de um casamento. Estás preparado? Sem pressão, ok?



Um bom ano para vocês e um grande beijinho ♥ Que 2015 brilhe para todos
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2014 no seu melhor ♥

Queria mostrar-vos os presentes de natal, mas 2014 resolveu terminar em grande e brindou-me com dores e dias passados na cama. Na verdade, mostrou-me apenas que tal como no resto do tempo este ano foi de altos e baixos. Mais baixos que altos, para ser sincera. Mas os altos valeram muito. Valeram a minha sanidade mental.

Coisas muito, muito boas de 2014♥






A viagem a Nova Iorque. O pedido de casamento no Central Park com tanto frio e tanta surpresa. O sim. A certeza de que quero estar contigo. Os melhores cachorros quentes que comi na vida.






A viagem ao Cambodja. A certeza de que é isto que nos enche a vida. Tocar um dos lugares mais bonitos do mundo. Mergulhar naquele mar ao por-do-sol. Partilhar tudo com quem mais amo.


Obrigada 2014. Só quero relembrar-te pelo melhor ♥




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Feliz natal :)

Por aqui já cheira a arroz doce, as luzes brilham em cada janela e a mesa está pronta para receber a família. É dia de muita confusão, trocas de presentes, a campainha constantemente a tocar, muitas conversas boas e muita alegria. É o dia da família, não a que escolhemos, mas a que nos escolheu. A que nunca nos falha e que muitas vezes nos irrita, mas sem a qual não podemos viver. 

Desejo um Feliz Natal e que o vosso dia seja recheado de amigos, família, doces e boas recordações. 
Que seja um dia cheio de amor.


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Let's go somewhere

Quero muito ter filhos. Sempre me imaginei com três ou quatro. Quero a mesa cheia e o sono profundo ao final do dia. Quero vê-los crescer, dar-lhes o meu amor, viver o natal e todos os outros dias de forma diferente. Mais especial, mais vivida. E por isso decidimos ter muitos. Mas também decidimos aproveitar o nosso tempo a dois a 200%. Porque vamos celebrar o nosso amor para o ano e porque não aguento muito mais o relógio biológico, que toca sem parar. Assim, vivemos os nossos dias ao máximo. Fazemos imensos programas a dois, jantamos muitas vezes à luz das velas, vemos filmes apaixonados à lareira e, claro viajamos. Juntou-se a fome e a vontade de comer assim que nos conhecemos. Ele, que já tinha conhecido imensos lugares. Eu, que ansiava por conhecer o mundo. É por isso que assim que entramos no avião de regresso de uma viagem, começamos imediatamente a planear a próxima. Queremos absorver o mundo, registá-lo na nossa cabeça, criar histórias para contar ao serão com a nossa família. Sabemos que a logística de viajar com filhos é mais difícil, embora possível, mas queremos sair da nossa zona de conforto e contar só um com o outro. Sermos felizes em lugares longínquos e pisar novas cidades de mãos dadas. E o próximo destino está escolhido. E é um daqueles que me faz sonhar acordada. 



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A decoração





Começa a fase de pensar na decoração de um dia tão especial como este. Deambulo pelo pinterest e delicio-me com as imagens que vou encontrando. Tudo muito cheio de luz, muito clean, muito branco, com apontamentos de cor muito ligeira, mesmo como gosto. É isto que me faz mais feliz. Planear inspirar, escolher. O tema está definido desde o início, basta definir os miminhos que lhe trazem vida. É tão bom fazer parte disto e sentir que tudo se encaixa na perfeição.

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É tempo de parar


"Com o aproximar de um ano novo, gosto desta pausa a que nos obrigamos. Paramos, saímos, desligamos do mundo. Reflectir é palavra de ordem. Olhar para o que fomos e para o que foi, para o que somos aqui e agora e o que queremos continuar a ser, a melhorar e a mudar.

Fazemos um balanço interior. Conferimos e agradecemos a vida que temos, damos valor às coisas boas e também às menos boas, as que nos fizeram crescer e valorizar todas as outras. Reparamos melhor na vida que corre apressada e reforçamos esta nossa alegria pela liberdade de escolha, de poder recomeçar em cada dia, em cada semana, em cada mês, em cada novo ano. 
O tempo do advento é uma espécie de estado de graça. Fechamos um ciclo e começamos outro, com tantas folhas em branco, tantos dias para encher de vida, de sentido do essencial.

No fundo, procuramos sempre a mesma geometria simples: um presente para viver, um passado (que nos ensinou) para agradecer, um futuro para esperar. Objectivos que nos apaixonam e entusiasmam a seguir em frente todos os dias, uma família para amar incondicionalmente, muita esperança e fé nesta vida que sabe sempre como nos surpreender, se soubermos confiar no tempo que é o seu.

E olhamos para a frente com serenidade, com a certeza de que mesmo sabendo que nem sempre foi, é ou será perfeito, há em nós uma vontade férrea de festejar a vida em cada pequena coisa. No muito que somos, com tudo o que temos. E num equilíbrio que nos faz tão bem.
Dezembro. O mês que é sempre e para sempre uma promessa de sol cá dentro. De renovação, de amor e de conciliação."

A Sofia, explicou exactamente o que sinto neste momento. É tempo de parar e observar. De fechar um ciclo.
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Phnom Penh, para terminar

Depois de cinco dias na praia, foi vez de visitarmos a capital, Phnom Penh. Uma cidade caótica, principalmente em termos de trânsito, mas com os mercados mais interessantes que já visitei. O Central Market e o Russian Market valem muito a pena. Nos dois dias que aqui passámos, visitámos os Killing Fields, um momento muito tocante em que nos explicaram o massacre que sofreram há muito pouco tempo e também a antiga escola que foi transformada em prisão e onde os presos eram sujeitos a várias formas de tortura. Um ambiente pesado mas importante para que não caia no esquecimento.

Muito poucas fotos destes últimos dois dias. Algumas imagens do Royal Palace, lindíssimo.

Até sempre , Cambodja. E obrigada por nos receberes tão bem ♥




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O frio que traz o natal



Os dias cinzentos e frios começam a pedir o aconchego de algumas velas. Ajudam a criar um ambiente confortável e fazem bastante companhia. Gosto de estar ao computador com umas velinhas acesas por perto. Aquecem-me a alma e trazem-me inspiração.


Começa uma das minhas partes preferias do natal. Embrulhar os presentes com todo o amor e carinho. O toque final fica para uns dias antes e brevemente mostro-vos o resultado.


Sou apaixonado por dourado. O meu quarto tem de ser sereno, sem apontamentos de cor, para promover o descanso e a boa energia ao acordar. Estes são dos poucos apontamentos dourados que tenho. A jarra, Zara Home, foi uma perdição. E o espelho é herdado das avós.


Manhãs frias, com uma luz branca natural que enche a casa. Uma boa mantinha e uma revista maravilhosa. Querida Kinfolk, que me fazes viajar ainda no meio dos lençóis.


Mais uma manhã cheia de luz, O sol que entra pela janela mas não aquece. São estes os meus dias de inverno favoritos. Alguns reajustes em casa para receber a árvore de natal.


E que bom que é passear pelas áreas comerciai de Lisboa e dar de caras com verdadeiras obras de arte. Este ano o Colombo tem a decoração de natal mais bonita que já vi. Um árvore gigante, um presépio lindo e muitas luzes douradas. Até vi nevar :)

Mais imagens no meu instagram.

www.instagram.com/redecompeixe



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Depois dos templos, o paraíso

Depois da maravilhosa visita aos templos e de um calor insuportável, fomos até Sihanoukville. As praias do Cambodja são ainda uma maravilha por explorar e acredito que mais ano menos ano, será uma zona turística de destaque. Conhecendo as praias da Tailândia, devo dizer que estas são muito melhores. A beleza, a temperatura da água e o facto de estarem praticamente vazias superaram em muito as expectativas.

Ficámos hospedados no Hotel Tamu, o melhor da zona e muito acessível. O hotel é o melhor em que alguma vez estive. O atendimento, a limpeza, a decoração e a proximidade da praia não permitem considerar outro sítio para passar férias.













Por do sol em primeira fila, água a 29ºC, transparente, muita paz, muito sessego. 
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one more time

É quando batemos no fundo que damos valor à quietude dos dias. A uma noite em frente à lareira, às pipocas quentes e doces que estalam na boca enquanto vemos um filme, às manhãs com sumo de laranja acabado de fazer, a adormecer enquanto somos embalados pelo volante do carro, às meias quentes nos pés frios, ao amanhecer num abraço querido. Quando tudo sabe a areia e o frio já não nos incomoda, é tempo de dormir. E deixar a vida acontecer. O que nos surpreende é ela acontecer mesmo connosco fora de jogo. O mundo gira, a água desliza e o tempo passa. Até ao dia em que já dói menos respirar, as luzes da árvore de natal piscam-nos o olho e sabemos que é tempo de tentar. Só mais uma vez.
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Angkor, terceiro e último dia

O terceiro e último dia, começou em Ta Keo, Bantheai Kolei, Sa Srang, o fantástico Ta Phron, Chau Say Tevoda, Thommamom e o pôr do sol para a maravilhosa despedida no Phnom Bakheng.

Durante os três dias alugámos um tuk-tuk que estava sempre disponível para nós. O guia, o senhor Deet foi impecável, além de saber falar perfeitamente inglês, mostrou-nos tudo com muito carinho, explicou-nos a história do País e da vida dele e esteve presente durante os dias mais bonitos da viagem. Este aluguer foi feito no hotel onde ficámos, La Niche D'Angkor, que recomendo vivamente.
O aluguer do tuk-tuk, para quatro pessoas, ficou em 15 dólares/dia.

Se tiverem oportunidade, visitem os templos do Angkor. É uma das sete maravilhas do mundo e não há dúvida de que mereça todo esse destaque.









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do coração

Não se via nada para além do nevoeiro cerrado. Da janela tentava distinguir os carros que cruzavam a estrada. Passei novamente o batom e aconcheguei o lenço ao pescoço. O telemóvel tocou. Atendi na expectativa que fosse para descer. Às primeiras palavras o meu coração caiu no chão. Senti-o despedaçar-se aos meus pés e agarrei-me à prateleira onde agora guardo o anel que me entregaste. Fazia vinte e dois anos nessa noite. Deixava para trás seis anos de outra pessoa. Quando o telefone se calou do outro lado, o mundo começou a girar ao contrário. Vesti o casaco e peguei nas chaves do carro. Limpei as lágrimas à pressa no elevador e conduzi o mais depressa que pude. Quando estacionei, do lado de fora das portas de vidro, todos os meus amigos queridos esperavam por mim. Engoli um comprimido para me fazer deixar de sentir e tentei resistir aos abraços o melhor que me era possível. Ao terceiro despedacei-me. Foi a pior noite da minha vida. Enfrentar a realidade nos olhos dos outros é avassalador. Enfrentar o silêncio dentro de nós é desgastante. Calar o que sentimos, calar as dúvidas, calar o medo. É por isso que te escrevo. Estou em frente à prateleira que me salvou naquela noite. O teu anel brilha, mas não me acalma. E eu ouço os fantasmas todos a debaterem-se dentro das gavetas da cómoda atrás de mim. Que me magoam por dentro. Aqueles que aprendi a calar sozinha ao prometer a mim mesma que nunca mais entregava o coração nas mãos de ninguém. Aqueles que me ensinaram a magoar quando me atacam e a pensar primeiro em mim. Já abri um bocadinho da gaveta de cima. O barulho que vem das outras é ensurdecedor. O meu coração, aquele que te entreguei, está cheio de frio. E os outros fantasmas riem-se cada vez mais alto.


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Wishlist Natal, chvange

Super cool, original, fresca e intemporal. Os calções de ganga usam-se todo o ano, todos os anos. E porque não dar-lhes um toque especial e único?

São lindos, não são?




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