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mudar para melhor

Sempre tive fases com a comida. Infelizmente durante algum tempo da minha vida e devido a um problema de saúde a comida não me trazia qualquer prazer, encarava-a como um meio para sobreviver. Mas o que lá vai lá vai e o meu corpo aprendeu a serenar-se sozinho e eu aprendi a aceitá-lo como ele é. Um bocadinho mais instável que a maioria que conheço. Mas, de há uns tempos para cá, sinto a necessidade de mudar. Não a vontade de dietas restritas, nem de mudar radicalmente os meus hábitos alimentares, mas a vontade de trazer coisas boas à minha vida e de me sentir mais plena, mais saudável.  Comecei a seguir pessoas maravilhosas, como a Joana ou a Samanta. A ler mais sobre os novos alimentos e neste momento estou super atenta ao que o meu corpo pede e a como reage à minha alimentação.



Cá em casa passou a existir sempre aveia, chia, granola, leite sem lactose, iogurtes naturais, muita frita, muitos legumes, pão de sementes, abacate, carnes magras, peixinho da praça sempre que possível, chá verde, chocolate preto e frutos vermelhos.
O pão branco foi embora, assim como os refrigerantes, o leite normal, os iogurtes líquidos (carregados de açúcar), os bolos, as carnes vermelhas e a massa (que passou a ser integral ou sem glúten).

Comecei a beber 1,5 litros de água por dia, podem não acreditar mas antes chegava a beber no máximo dois copos o dia inteiro. Tento comer sempre de três em três horas e os meus snacks passam por cenoura crua, fruta, gelatina ou bolachinhas de sementes.

Senti uma grande dificuldade em conseguir implementar estas diferenças na minha alimentação junto da minha família. É uma família que gosta de comer, ribatejana, em que só se levantam da mesa quando já não cabe mais nada no estômago. Ouço muitas vezes a típica pergunta Mas se já és magra porque queres emagrecer mais? 

Porque este é o verdadeiro desconhecimento da maior parte das pessoas. Comer bem e saudável não tem como objectivo emagrecer. Tem como objectivo evitar doenças, sermos mais saudáveis, ter mais energia, melhorar a nossa pele e aumentar anos de vida à nossa esperança de vida.




E sente-se. Com a maior das sinceridades. Sente-se mesmo a diferença. A forma com acordo no dia seguinte a ter comido batatas fritas, enchidos, queijos e pão branco ou o acordar quando na noite seguinte comi peixe grelhado com vegetais.


A próxima etapa é conseguir tirar o gelado cá de casa. 
Essa sim é a minha grande tentação!


fotos: eat love
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8 comentários

  1. É complicado implementar novos hábitos mas acho que é possível. Vivendo em casa dos meus pais já consegui algumas coisas mas ainda há muitas tentações e eu vou atrás delas...

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  2. Relativamente à comida "saudável", o meu problema é ser magra. Quando nasceu o meu filho perdi peso que nunca mais consegui recuperar. Sei que é parvoíce mas andei a comer várias "porcarias" só com o objectivo de ganhar peso. Não se nota por aí alem... Agora, já mais conformada com o facto de que não há muito a fazer, quero comer de forma mais saudável (e ás vezes até como), mas tenho receio de perder ainda mais peso. Se calhar isto que estou a dizer nem faz sentido, mas o teu post, deu-me que pensar...

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  3. Tens de partilhar comigo receitas onde uses chia, aveia, linhaça etc.
    ��

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  4. Não é fácil implementar as mudanças todas de uma vez. Tomei uma decisão semelhante há alguns meses e, a meu ver, para dar resultado, a mudança deve ser gradual. As diferenças no nosso corpo são incríveis: menos cansado, menos inchado, mais energia e boa disposição! :) No entanto, uma vez por outro, permito-me fugir do plano e comer uma daquelas coisas que fazem mal mas que sabem bem pra caraças! :)
    (Só ainda não conseguir introduzir o abacate! As vezes que comi, foram experiências péssimas! :))

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  5. Eu sempre tive, e continuo a ter um enorme prazer com a comida, adoro comer, costumo dizer que tenho mente de pessoa muito muito muito gorda (ahah) mas depois de realmente ter engordado um pouco, tento adaptar-me cada vez mais a uma alimentação equilibrada.
    Também estou como tu, quanto à chia, granola, iogurt natural, etc.
    é tudo uma questão de adaptação :)
    http://amiudasempreaandar.blogspot.pt/

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  6. Pois apresento-te também o fantástico mundo da espirulina e do cânhamo, ricos em proteinas. A par com a aveia, as bebidas de coco, aveia, arroz, as sementinhas, os frutos secos, os frutos frescos, são o meu ingrediente preferido para adicionar aos sumos naturais, batidos ou até mesmo iogurtes naturais. ;) Concordo plenamente contigo quando dizes que não é uma questão de emagrecer (assim como o praticar desporto também não deveria ser). É uma questão de ser saudável, de sentirmos que estamos a pensar em nós, no nosso corpo, no que precisa para resistir com saúde aos anos que esperamos ter pela frente. Trata-se de adotar um estilo de vida saudável e isso é muito mais do que a aparência física. Também gosto de pensar em mim e de influenciar a família toda. Go on girl (não estás sozinha neste mundo). :)

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  7. Também fiz algumas das mudanças que fizeste e concordo: nota-se diferença (=

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  8. por cá mudamos a alimentação sensivelmente à cinco anos... só nos fez bem :)

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