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A história da marmelada

 
 

 


 
Quando penso em marmelada penso na minha avó. Desde sempre, assim que se fazia sentir os dias mais frescos e as primeiras gotas de chuva, lá vinha da avó a tacinha de marmelada quentinha acabada de fazer. Devorava-a até ao Natal, nos pequenos almoços, lanches, quando a fome apertava antes de adormecer ou mesmo quando a preguiça do jantar se instalava aos fins de semana e esta fazia companhia a um prato de sopa. Hoje foi dia de inverter os papéis. Os marmelos vieram dos avós, é certo, mas descascou-se, cozeu-se e triturou-se a marmelada cá em casa. E agora ali está ela, já protegida pelo papel vegetal pronta a ser oferecida à família. Porque começam os dias de cuidarmos deles, como eles cuidaram de nós.

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