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Pela estrada fora | Tailândia parte IV

Depois do primeiro impacto a velha máxima do "primeiro estranha-se e depois entranha-se" nunca fez tanto sentido. Fomos de táxi no meio de um trânsito infernal até ao hotel. Contei para mim mesma dez possíveis acidentes que podiamos ter tido, tal eram as manobras do senhor taxista. Milhares de tuk-tuk, motas, lambretas, os carros são todos toyotas e de cores berrantes. Chegamos ao hotel Le Fenix e decidimos ir em busca de um sítio para jantar. Ficámos perto do hotel, num restaurante/bar muito simpático onde comemos o nosso primeiro prato tailândes Pad Thai. A esta altura já tinha aprendido a comer com as pernas recolhidas na cadeira, porque mais uma vez ficámos na esplanada e o corropio de insectos "miniatura" era constante debaixo das nossas pernas. 
No dia seguinte acordámos cedo, tomámos o pequeno-almoço no hotel e saímos em direccção ao rio para apanhar o barco até aos templos Wat Phra Kaew mais conhecidos de Banguecoque. Assim que saímos fui invadida pelo cheiro a galinha depenada que todos os comerciantes de beira de estrada estavam a preparar para esse dia. Alguidares gigantes com água quente onde mergulhavam os bichos para ser mais fácil retirar as penas. Fui remetida imediatamente à minha infância e lembrei-me da minha avó no quintal a fazer exactamente a mesma coisa. Apanhámos o metro até ao cais e depois o barco. Não há bilhetes, mas há senhoras no barco que conseguem decorar facilmente a cara de quem ainda não lhes pagou. O preço do bilhete é irrisório, comparado com os preços a que estamos habituados.








Muito importante ressalvar o facto de termos de visitar os templos de calças e braços tapados, sem decote. Afinal é um lugar sagrado e não vos deixam entrar se não estiverem em condições. 





Almoçámos perto dos templos e visitámos os vários mercados naquela zona, assim como o famoso Reclining Buddha "Buda Gigante".






  • É muito importante lembrarem-se de tirar os sapatos sempre que vão entrar num templo. O chão é sagrado e à entrada estão prateleiras para esse efeito. Estava constantemente a felicitar-me por ter levado um par extra de ténis, não fosse alguém levar os meus por engano. Mas felizmente nunca precisei deles :)
  • Podem regatear os preços que não estão escritos. Os que estão já marcados são o limite mínimo e eles não aceitam negociar.
  • Ainda não ressalvei o facto de se puder beber apenas água engarrafada. Há à venda em todo o lado mas muitas vezes levávamos as garrafas que o hotel disponibilizava já connosco na mochila. Atenção às bebidas com gelo, pois este é feito com água sem ser engarrafada. E não comemos vegetais crus. Apenas cozinhados. A fruta, desde que sem casca, não tem problema.
No segundo dia fomos visitar o Buda integralmente feito em ouro e passeámos pela Chinatown. Uma zona linda, com cores vibrantes, cheiros intensos, muito calor, sem sombra, pessoas a negociar em todas as bancas, vende-se de tudo. Um mundo de compras gigante.






Esperáva-nos um voo para o norte da Tailândia, Chiag Mai. O melhor da nossa viagem.










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1 comentário

  1. Queroooo tanto ir!! Aiiiie poupar poupar hihi :P Fotografias que apetece mergulhar!

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